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A jornada da fertilidade e a importância de falar sobre ela

Entender a fertilidade e as soluções que existem para preservá-la é garantir autonomia para decidir o momento da maternidade – agora ou no futuro

Por Abril Branded Content
Atualizado em 29 Maio 2024, 16h26 - Publicado em 10 jan 2022, 12h00

Você já procurou entender a sua fertilidade? A questão não é apenas para as mulheres que desejam engravidar no momento, mas também para aquelas que planejam uma gestação no futuro. “Não existe uma idade mínima a partir da qual a gente deva conversar sobre fertilidade. Porém, orientações como tempo de vida útil reprodutivo da mulher, melhor momento para tentar engravidar e envelhecimento dos ovários, por exemplo, deveriam ser debatidas em consulta ginecológica de rotina”, afirma a dra. Mariane Nunes, médica e professora da FOB-USP. Não à toa, apenas 13% das brasileiras avaliam ter conhecimento pleno de planejamento reprodutivo, conforme estudo feito no primeiro semestre de 2021 pelo Instituto Ipsos, por encomenda da farmacêutica Organon.

Para a dra. Thais Sanches Domingues, médica da clínica Huntington Medicina Reprodutiva, de São Paulo, o ginecologista deveria abordar suas pacientes perto dos 30 anos, para que elas pudessem se programar não se restringindo apenas à idade. “Essa investigação poderia descobrir fatores de risco para a diminuição da fertilidade, como endometriose, menopausa precoce na família ou casos de infertilidade”, diz.

O principal método para isso é avaliar a reserva de óvulos, que é o determinante para se antecipar a maternidade ou se precaver, congelando-os. “Isso é feito por meio da dosagem sanguínea do hormônio antimulleriano e da contagem de folículos no ultrassom”, explica Thais. Até o momento, a melhor tática para se postergar o início da maternidade é o congelamento de óvulos. “Não é uma garantia de que haverá gestação, mas é uma boa segurança em relação a isso. E quanto mais cedo, melhor. A idade é um dos principais fatores que impactam a fertilidade feminina”, diz Mariane.

Casal feliz esperando bebê
(Organon/Divulgação)

Stephanie Carvalho, de 36 anos, decidiu congelar óvulos pensando na possibilidade de uma maternidade futura – e, principalmente, na sua autonomia para decidir isso. “Apesar de não querer ter filhos agora, talvez queira depois, e eu mereço ter mais tempo para pensar no assunto. Minha expectativa é ter esses óvulos como um recurso no futuro caso eu opte por ter filhos ou tenha dificuldade de engravidar naturalmente por conta da idade. O mais importante para mim foi poder tirar esse peso da necessidade de tomar uma decisão imediatamente”, conta.

Outro exemplo é o de Renata Machado, de 43 anos. A publicitária tentou engravidar por quatro anos até receber o diagnóstico de “infertilidade sem causa determinada”. “Procurei uma médica ginecologista especialista no tema e encontramos como solução a fertilização in vitro”, conta a paulista, que, após quatro tentativas, engravidou.

São casos como esses que provam a importância de se discutir o assunto. “Quando a mulher investiga sua fertilidade, seja porque tentou engravidar e não conseguiu ou porque deseja isso para o futuro, é possível ter uma conduta diante disso. Grande parte das vezes, a gente tem algo a fazer para melhorar o potencial de fertilidade dessa mulher”, garante Mariane.

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