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Mães que seguem estes 5 hábitos protegem os filhos da obesidade

Crianças e adolescentes que seguem um estilo de vida saudável junto de suas mães têm o risco 82% mais baixo de sofrer com obesidade

Por Camila Junqueira, Gislene Pereira
Atualizado em 12 jul 2018, 19h57 - Publicado em 11 jul 2018, 19h35

A obesidade é causada por vários fatores, tanto genéticos quanto comportamentais. No caso das crianças que desenvolvem a doença, os hábitos vistos dentro de casa podem ter influência contam muito. De acordo com um estudo de Harvard, nos Estados Unidos, filhos de mães saudáveis são 75% menos propensos a sofrerem de excesso de peso ao longo da vida.

No caso das crianças e adolescentes que seguem um estilo de vida saudável junto de suas mães, o risco de ter obesidade é 82% mais baixo, em comparação aos que não possuem boas referências no lar. A investigação reuniu dados de quase 17 mil mulheres e seus mais de 24 mil filhos, entre 9 e 18 anos, observados em uma pesquisa durante 5 anos.

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Hábitos saudáveis das mães

De acordo com os cientistas, para ajudar a proteger os pequenos da doença, é preciso seguir estes 5 hábitos:

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  • Manter uma alimentação saudável
  • Fazer exercícios regularmente
  • Ter um peso considerado ideal para a idade
  • Ingerir bebida alcoólica moderadamente
  • Não fumar

Obesidade infantil

Nos Estados Unidos, uma em cada cinco crianças entre 6 e 19 anos são obesas. O quadro no Brasil também é preocupante: de acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015, 7,8% dos adolescentes entre 13 e 17 anos tinham excesso de peso, o que pode causar problemas de saúde no futuro – como diabetes, hipertensão e enfarto.

Esse índice aumentou muito a partir dos anos 70, quando os hábitos alimentares dos brasileiros começaram a mudar. “Antigamente, a gente comia arroz, feijão, bife e salada. Hoje, cada vez mais, as pessoas consomem churrasco, fast-food, massas, além de uma grande quantidade de industrializados – e isso, com certeza, está contribuindo para a obesidade das crianças”, aponta Aline Lamaita, angiologista de São Paulo e membro do American College of Lifestyle Medicine, dos Estados Unidos.

A médica ainda destaca que, atualmente, essas mudanças afetam diretamente nossa saúde: “A tendência mundial, não só para crianças como para adultos, é que as pessoas comecem a morrer mais por doenças desencadeadas pelo estilo de vida do que por problemas crônicos e degenerativos“. Se você tem filhos, tem também um incentivo extra para transformar seus hábitos, hein?

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