Braços grandes não são sinônimo de força real; descubra o porquê

Quem dá a força é a estrutura do músculo, não o seu tamanho

Por Maraísa Bueno
Atualizado em 21 jul 2025, 15h09 - Publicado em 19 jul 2025, 12h00
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Se o braço é grande, não significa que é mais forte (./Freepik)
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A hipertrofia, onde você ganha massa muscular e deixa o músculo definido, é um dos grandes objetivos de quem pratica musculação. Mas, você sabia que ter músculos maiores não significa ser mais forte e funcional?

Estudos científicos mostram que não há relação entre tamanho e força e, por isso, praticantes de musculação têm buscado por programa de treinamentos que priorizam a construção de densidade ao invés de volume muscular. 

Pesquisas como a publicada pela Revista Europeia de Miologia Translacional, veículo especializado em descobertas da medicina e da fisiologia, o gap entre volume e função do músculo acontece porque este muitas vezes cresce por fatores superficiais como o acúmulo de líquidos na célula, sem chegar a modificar a estrutura de suas fibras.

De acordo com o treinador da Smart Fit Daniel Silva, a popularização desse conceito, bem como a conclusão científica de que a manutenção dos ganhos a longo prazo está diretamente relacionada às mudanças estruturais, criou um movimento no qual a mudança estrutural conhecida como hipertrofia miofibrilar tem sido um objetivo cada vez mais comum nas salas da rede.

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“Temos um público bem variado nas academias Smart Fit e essa meta não só cresce de maneira geral como também está espalhada por diferentes perfis de alunos”, contou Silva.

O curioso é que, indiretamente, essa tendência mostra que temos cada vez mais pessoas dispostas a seguir o caminho mais difícil. Isso porque, segundo Silva, a hipertrofia miofibrilar exige paciência e comprometimento, já que além de ter uma resposta adaptativa mais lenta, ela também requer mais técnica e intensidade nos trabalhos.

“Quem persegue esse objetivo precisa executar movimentos com 80% a 90% de suas capacidades de repetição máxima com cerca de 4 a 6 repetições por série em uma frequência semanal de duas a três vezes para cada grupo muscular”, afirmou, antes de complementar.

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“Assim, executar os movimentos com boa qualidade e ter uma maturidade muscular para suportar a carga de treinos e o aumento contínuo de intensidade é fundamental não só para conseguir resultados, mas também para ficar longe de lesões”.

Use também seu corpo! 

Para além dos exercícios na sala de musculação, Silva afirma que os exercícios com o peso do próprio corpo, os chamados trabalhos calistênicos como a barra fixa, as paralelas e as flexões de peito, são ótimos complementos para quem busca músculos mais densos e fortes de verdade, principalmente quando falamos de praticantes intermediários.

Veja alguns exercícios no vídeo abaixo:

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