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Entenda se a cerveja é uma opção refrescante pós-treino

Já ouviu falar que a cerveja pode auxiliar na recuperação muscular? Saiba se isso é verdade!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 31 out 2024, 09h18 - Publicado em 30 out 2024, 18h00
cerveja é um bom pós treino
É uma boa ideia se refrescar com uma cerveja após o treino? | (jcomp/Freepik)
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Imediatamente após o treino, beber uma cerveja para se refrescar pode ser uma tentação para muitas pessoas. Apesar de um estudo apresentado em Bruxelas apontar que o consumo moderado dessa bebida “não prejudica a hidratação após o exercício”, ou seja, não traz grandes problemas, é bom pensar em algumas coisas antes de decidir tomar uma breja depois de se movimentar.

Afinal, a transpiração durante a prática de atividade física ocasiona não apenas a perda de líquidos, mas também de eletrólitos essenciais, e a cerveja pode não ser a melhor bebida para reabastecê-los. O mais indicado é optar por água, água de coco. sucos naturais e bebidas isotônicas.

Efeitos maléficos do álcool à saúde

Não é novidade para ninguém que o álcool pode ter efeitos negativos na saúde do organismo, especialmente quando ingerido em excesso. Ele pode interferir na recuperação muscular, promover a desidratação, aumentar a inflamação, atrapalhar o funcionamento do metabolismo e dificultar a perda de peso.

“O álcool intensifica a produção de urina e a perda de líquidos do nosso corpo. Associado à transpiração excessiva, os riscos de desidratação aumentam ainda mais. A substância também reduz a vasopressina, o hormônio antidiurético. Esse é o motivo de termos tanta vontade de urinar quando ingerimos bebidas alcoólicas, principalmente cerveja”, explica o Dr. Ullyanov Toscano, médico-cirurgião de cabeça e pescoço da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Além disso, se o seu objetivo é a hipertrofia, o álcool também apresenta desafios que precisam ser considerados. Pesquisas apontam que o consumi-lo pode afetar a síntese proteica muscular, essencial para o ganho de massa muscular, bem como prejudicar os níveis de hormônios anabólicos, como a testosterona, e aumentar os níveis de hormônios catabólicos, como o cortisol, que comprometem a construção muscular.

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