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Como fazer trilha: principais dicas da primeira negra e latina no Everest

A embaixadora da Decathlon, Aretha Duarte, nos levou em um passeio a quase 2km de altitude

Por Larissa Serpa
Atualizado em 21 out 2024, 17h36 - Publicado em 21 Maio 2024, 21h00
trilha dicas
Descubra as principais recomendações (wirestock/Freepik)
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No último domingo (19 de maio de 2024), Boa Forma recebeu um convite muito especial: fazer uma trilha com Aretha Duarte, a primeira mulher preta e latino-americana a chegar no topo do Monte Everest.

Munidos com equipamentos da Decathlon, marca da qual Aretha é embaixadora, fizemos a viagem até São Bento do Sapucaí para enfrentar a trilha da Pedra do Balanço, à 1.700m de altitude.

Durante o trajeto, Aretha passou algumas dicas essenciais para quem pretende fazer uma trilha (seja iniciante ou avançado):

Aretha Duarte
Aretha nos levou até o topo, em um trilha de 1h30 (@jearaujo.eng/BOA FORMA)
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O bastão é seu amigo

O uso do bastão é essencial quando vai fazer uma trilha em terrenos incertos. E a dica é ajustar ele ao longo do percurso, não apenas no começo: “o bastão deve estar sempre segurado de uma maneira que seu cotovelo forme um ângulo de 90 graus com o antebraço”. Isso significa que, em terrenos de subida, o bastão ficará mais curto, uma vez que ele ficará à frente do seu corpo em uma altitude mais alta. Na descida, por outro lado, o bastão deve ficar mais comprido para manter seu ângulo de 90 graus no braço quando você o coloca no terreno mais baixo à sua frente — e nós garantimos: o uso do bastão na descida é essencial para o equilíbrio.

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Fila indiana é bom para você e o ambiente

Pode ser tentador explorar diferentes caminhos pela trilha mas é essencial se manter sempre atrás (a cerca de 2 braços de distância) um dos outros. Isso não apenas vai garantir a segurança dos membros da trilha mas também a integridade da natureza. “A natureza tende a abrir um caminho por onde as pessoas pisam bastante, por isso é essencial evitar fazer mais de um trajeto, para que a mata se mantenha o mais íntegra possível”, diz Aretha,

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A roupa é mais que vaidade

Uma mochila que prenda na cintura e peito vai distribuir o peso da sua bagagem para que ela não sobrecarregue seus ombros. Além disso, o tênis nem sempre é o mesmo que você usa na academia. Ele deve ter o cabedal bastante resistente e a sola mais dura, especialmente em terrenos incertos.

E evite usar shorts se for uma trilha mais “fechada” (com muito mato). A calça tem o papel de te proteger de insetos, cortes das matas e também do sol.

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Lixo é no lixo

Sim, mesmo os orgânicos. “Muita gente pensa que coisas como casca de frutas são ok de jogar na natureza por serem ‘adubo’ mas não é bem assim. Você não sabe se aquela fruta é típica da região, se ela tem agrotóxicos… Para não perturbar o ecossistema, guarde tudo em uma sacolinha e descarte corretamente ao final da sua trilha”, diz Aretha, que aproveita para contar que esse é um problema típico do Everest: o lixo acumulado ao longo do percurso.

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Respiração correta

A respiração ideal é a que expande a barriga e peito quando você inspira e encolhe quando você expira. Essa respiração é ideal para manter o fluxo de oxigênio quando você se sentir cansado. Pode ser difícil manter ela ao longo do percurso mas, sempre que perceber que está ofegante, lembre-se de retomar esse exercício.

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