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8 variações do coco para você apostar já!

Ele hidrata, sacia e rejuvenesce, além de funcionar como um cosmético natural – cuida da pele e do cabelo. A ciência também afirma que o coco aumenta as nossas defesas e (sim!) ajuda na perda de peso. Sem falar que é um alimento versátil: pode ser consumido verde e maduro, in natura e em receitas deliciosas, doces e salgadas.

Por Eliane Contreras
Atualizado em 28 out 2016, 05h57 - Publicado em 25 set 2016, 07h42

Faz um tempinho que o coco, assim como o abacate, saiu da lista dos alimentos proibidos nas dietas de emagrecimento. E foi além: o óleo extraído da polpa madura virou um aliado de quem malha e precisa de energia rápida para render mais nos exercícios (oi, músculos!). Pesquisas recentes afirmam ainda que, nesse formato, o coco acelera a perda de gordura. Daí a febre do café batido com óleo de coco – bebida termogênica que Fernanda Souza, Yasmin Brunet e várias fit girls adotaram como pré-treino. Giovanna Antonelli também é fã: usa o óleo até como cosmético. Ela contou aqui mesmo na BF que, antes de dormir, passa o produto no cabelo e no corpo e só remove no dia seguinte, depois do crossfit. Se preferir, você pode aplicar no banho. “Recomendo passar o óleo no corpo (evite a área do rosto), massagear suavemente e enxaguar”, diz a nutricionista Sheila Mustafá, da clínica Sheila Mustafá de Nutrição e Estética, em São Paulo. Fomos investigar essas e outras promessas para que você aproveite tudo que o coco-da-baía (Cocos nucifera) – o mais consumido e estudado – oferece de bom. E nas suas diferentes formas: água, polpa e casca.

1. ÓLEO CONSISTENTE
Mesmo não sendo magro, o óleo de coco (126 calorias em 1 colher de sopa) é apontado como um coadjuvante na perda de peso (ops, desde que associado à prática de atividade física). O segredo: fonte de TCM (triglicerídios de cadeia média) – um tipo de gordura absorvida rapidamente e transformada em energia –, ele aumenta o rendimento do organismo durante o exercício, o que permite prolongar o treino (adeus, gordurinhas!). “Uma colher de sopa (20 gramas do óleo de coco consistente ou 7 mililitros dele líquido) é suficiente para 30 minutos de uma modalidade intensa, como corrida e crossfit”, ressalta o nutricionista Luciano Bruno, da clínica Eficiente, em Piracicaba (SP). Por ter ação antifúngica (mérito dos ácidos láurico e caprílico), ele também funciona como um aliado contra a síndrome fúngica – muitas vezes relacionada à compulsão por doce e ao cansaço ao acordar”, diz a nutricionista Andrezza Botelho, da clínica Nutrição Inteligente, em São Paulo. Ela sugere até 2 colheres de sopa do óleo extravirgem distribuídas ao longo do dia. Já o uso para reduzir o colesterol ruim, o LDL, ainda é polêmico e, por isso, os especialistas preferem aguardar mais estudos.

 

2. MEL VEGANO
Novidade no Brasil, o néctar de coco é um tipo de mel extraído da seiva das flores do coqueiro. Tem baixo índice glicêmico e baixo teor de glicose.

 

3. POLPA LOW CARB
Em pedaço, em lasca ou ralada, a polpa madura é outra parte da fruta ótima para quem malha. Fornece energia rapidamente e, por isso, costuma ser recomendada como um pré-treino. Também tem feito sucesso como opção de lanche intermediário nas dietas low carb. Não só: “Indico o coco fresco – um pedaço de 30 gramas (106 calorias) – em qualquer tipo de cardápio. Rico em fibras, ele estimula a mastigação e, por isso, sacia com facilidade”, afirma Andrezza. Fonte de zinco, a polpa também ajuda na regeneração da pele.

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4. FIBRA DE COCO
A fibra é a parte sólida que sobra do preparo do “leite” de coco caseiro. Pode ser congelada e usada aos poucos – no recheio da tapioca, ela ajuda a reduzir o impacto do carboidrato no organismo.

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5. COCO DOCE
Se você está em busca de um açúcar mais saudável e light, o do coco é uma boa opção. Obtido da seiva das flores do coqueiro, ele apresenta o mesmo poder de adoçar que o açúcar mascavo, mas tem menos calorias: 10 em 1 colher de chá (diante de 19). O índice glicêmico (IG) também é mais baixo – ou seja, engorda um pouco menos. “Além disso, o açúcar de coco contém vitaminas do complexo B”, afirma a nutricionista Carol Morais, de Goiânia.

 

6. LEITE VEGETAL
A polpa madura batida com água filtrada ou água de coco (receita na pág. 61) resulta no “leite” de coco caseiro, que pode ser consumido puro, no suco ou smoothie, e ainda usado em receitas doces e salgadas.

 

7. FARINHA SEM GLÚTEN
Feita da película marrom (parte da casca) e com um pouco da polpa, a farinha de coco tem 2,5 gramas de fibras em 1 colher de sopa (10 gramas) e só 54 calorias – quer dizer, favorece o intestino e a dieta. É livre de glúten e pode substituir parte da farinha de trigo nas receitas de pães, bolos e tortas, sem o risco de deixar as preparações pesadas ou ressecadas.

 

8. ÁGUA: ISOTÔNICO NATURAL
Retirada da fruta ainda verde, a água do coco hidrata no primeiro gole. “Com uma composição próxima ao do plasma sanguíneo, ela é transportada facilmente para dentro das células”, explica Andrezza. Consumida após o exercício, a bebida repõe os sais minerais perdidos com o suor, especialmente potássio – um copo (200 mililitros, 46 calorias) oferece 500 miligramas desse componente usado na contração e relaxamento dos músculos. Os efeitos também aparecem na pele: “A água de coco apresenta um poder de hidratação capaz de evitar o aparecimento das linhas do tempo”, completa a nutricionista Sheila Mustafá. A água em caixinha (ou garrafinha) é uma boa alternativa, desde que livre de corante e conservante.

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