Treinar em jejum faz mal ou emagrece mais?
Para quem não está acostumada, a prática pode gerar desconfortos como tontura e náuseas
Tem gente que acorda, coloca a roupa fitness e já corre para a academia. Outras pessoas, no entanto, já sentem a pressão cair só de pensar em treinar em jejum. Mas, afinal, para quem a estratégia é recomendada? Será que ela traz algum benefício?
Treinar em jejum emagrece mais ou faz mal?
“A longo prazo não emagrece mais, porque o corpo acaba se adaptando e aprende a repor a gordura usada durante os exercícios. Mas também não há malefícios. Então, se você prefere acordar e ir direto para a academia, não tem problema (contanto que não passe mal)”, já explicou o personal Rafael Lund, mestre em ciência do esporte, em um papo anterior com a Boa Forma.
“Apesar de a ciência não ter um consenso, alguns estudos apontam vantagens em treinar em jejum, como a melhora do rendimento – a história de gastar músculo como fonte de energia pode ser facilmente evitada regulando a quantidade de proteína que você ingere depois de suar. No fim das contas, o mais importante é garantir disposição para dar seu esforço máximo no treino”, ele complementou.
Ou seja, não tem problema nenhum treinar em jejum se você prefere. O ideal, então, é caprichar em uma alimentação balanceada e completa em nutrientes (especialmente carboidratos complexos) na noite anterior. Afinal, será essa refeição que garantirá energia para você manter a motivação durante o esforço físico!
No entanto, se você gosta de fazer um café da manhã de padaria antes de ir malhar, espere pelo menfos uma hora entre uma coisa e outra – assim, você evita desconfortos gástricos.