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Bebidas funcionais funcionam mesmo?

Saiba o que considerar antes de incluir as bebidas funcionais na sua rotina

Por Helena Saigh
12 nov 2025, 20h00
Mulher bebendo bebidas funcionais antes do seu treino
Entender os rótulos é essencial para escolher a ideal. (freepik/Freepik)
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Nos últimos anos, as bebidas funcionais deixaram de ser nicho de academias e passaram a ocupar espaço fixo nas prateleiras de supermercados. Com embalagens chamativas e fórmulas que combinam proteínas, fibras, cafeína e colágeno, elas prometem mais disposição, melhor digestão e até auxílio na recuperação muscular.

Essas bebidas costumam ser formuladas com proteínas de soro do leite ou ervilha, que ajudam na regeneração dos músculos após o treino; fibras solúveis, que favorecem a saciedade e o equilíbrio intestinal; e antioxidantes e vitaminas, que podem auxiliar na imunidade. Algumas versões também trazem cafeína ou taurina, responsáveis pelo aumento de energia e foco.

Quando elas realmente ajudam

Consumidas de forma equilibrada, as bebidas funcionais podem ser boas aliadas no dia a dia, especialmente para quem busca praticidade e reposição rápida de nutrientes. Por exemplo, as versões proteicas podem contribuir para o ganho e manutenção de massa magra, enquanto aquelas ricas em fibras favorecem o trânsito intestinal e o controle da fome.

Pesquisas recentes, como a publicada no Journal of Functional Foods, mostram que bebidas enriquecidas com proteínas e aminoácidos podem melhorar a recuperação muscular e a resistência física quando associadas a treinos regulares.

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Já estudos realizados pela Universidade de São Paulo (USP) indicam que bebidas com fibras e probióticos têm potencial de melhorar o microbioma intestinal e otimizar a absorção de nutrientes.

O outro lado das promessas

Apesar do apelo saudável, nem todas as bebidas do tipo entregam o que prometem. Parte delas contém adoçantes artificiais, corantes e conservantes, que podem reduzir o potencial funcional do produto. Além disso, doses elevadas de cafeína ou compostos estimulantes podem causar efeitos indesejados, como taquicardia, ansiedade e desconforto intestinal.

Por isso, a recomendação é observar o rótulo: verificar a quantidade real de proteínas por porção, o tipo de fibra usada e o teor de açúcares adicionados. Também vale lembrar que essas bebidas não substituem refeições completas, nem garantem emagrecimento ou performance por si só.

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Quando utilizadas com orientação nutricional e dentro de um plano alimentar equilibrado, as bebidas funcionais podem complementar a rotina de quem busca mais energia, saciedade ou praticidade. O segredo está na escolha consciente e em entender que nenhum produto isolado é capaz de transformar o corpo sozinho.

Como escolher a ideal?

Na hora da compra, priorize versões com lista curta de ingredientes e evite opções com excesso de adoçantes e corantes. Prefira as que trazem proteínas, fibras e vitaminas em quantidades adequadas e que façam sentido para o seu objetivo. Se a ideia é foco e energia, versões com cafeína podem ajudar; se for recuperação muscular, as proteicas são mais indicadas.

E lembre-se: essas bebidas funcionam melhor quando fazem parte de uma alimentação equilibrada e rotina ativa, não como substitutas das refeições, mas como complemento inteligente.

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