Fexaramina: a pílula da refeição imaginária
A fexaramina está no radar de quem se interessa por novidades para emagrecer. Criada pelo Laboratório de Expressão Genética do Instituto Salk, nos Estados Unidos, ela age no intestino, aumentando o gasto de energia. Há também a suposição de que diminui o apetite. Por isso foi apelidada como a “pílula da refeição imaginária”. Outra boa notícia: não causa efeitos colaterais importantes. “Como atua diretamente no aparelho digestivo, promete ser um remédio seguro e bem tolerado”, diz Walmir Coutinho, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A má notícia: a fexaramina foi usada com sucesso em ratinhos obesos e ainda precisa ser testada em humanos. Significa que pode demorar de cinco a dez anos para chegar às farmácias. Até lá, se estiver difícil enxugar só com dieta e exercício, Andrezza Botelho, nutricionista de São Paulo, sugere combinar substâncias naturais, como Koubo (extrato do cacto Cereus sp) e Saffrin (extraído da flor Crocus sativus), para saciar e acelerar o metabolismo. Atenção: embora vindos de plantas, esses componentes devem ser prescritos por um profissional (endocrinologista, clínico geral, nutricionista e nutrólogo) com especialização em fitoterapia.