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Vinho pode prevenir dor de garganta, diz estudo

Estudiosos afirmam que a bebida consegue eliminar bactérias ligadas a certas infecções. Entenda como o vinho pode prevenir dor de garganta

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 6 jun 2024, 14h33 - Publicado em 11 Maio 2023, 18h08
Pesquisa apontou qual propriedade do vinho é capaz de evitar o problema
Pesquisa apontou qual propriedade do vinho é capaz de evitar o problema (pvproductions/Freepik/Divulgação)
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Não é de hoje que pesquisas feitas por diversos profissionais ao redor do mundo apontam como o vinho, quando consumido de forma moderada, é capaz de contribuir de forma positiva com a saúde. Recentemente, contudo, a lista de benefícios dessa bebida ganhou mais um item: agora, foi descoberto que o vinho pode prevenir dor de garganta.

De acordo com um uma equipe de estudiosos da Universidade de Paiva, na Itália , ele possui componentes capazes de eliminar até 99% das bactérias ligadas a infecções de garganta e cáries, seja ele do tipo tinto ou branco.

A avaliação, que foi publicada na revista “Journal of Agricultural e Food Chemistry”, mostrou que ambos apresentaram o mesmo efeito preventivo pela ação antiadesiva de polifenóis presentes na bebida.

“Tanto os extratos de semente de uva, quanto os extratos de vinho tinto reduziram as contagens de P. gingivalis, responsável por dano tecidual, inflamação e irritação, e F. nucleatum, relacionado a lesões de gengivite,”, apontou o estudo.

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Então, como o vinho pode prevenir dor de garganta?

 

De acordo com o biólogo e pós PhD em neurociências Fabiano de Abreu Agrela, esses benefícios reforçam as propriedades importantes do vinho para a saúde. No entanto, para que eles realmente compensem, ela deve ser ingerida com moderação.

“Esses tipos de microrganismos citados pelo estudo podem gerar uma série de patologias na região da garganta, prejudicando bastante a qualidade de vida. Contudo, ter o consumo de vinho associado à redução desses problemas, é um ponto positivo e endossa os benefícios da bebida à saúde”, aponta o profissional.

“É importante, porém, lembrar que em excesso ele é tão prejudicial quanto outras bebidas alcoólicas, podendo gerar problemas que superam os benefícios”, ressalta ele.

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Por esse motivo, segundo Agrela, o ideal é consumir o vinho de forma moderada, seguindo a recomendação geral dos profissionais de saúde, que é de uma taça diária.

Vale lembrar, contudo, que idosos ou pessoas que fazem uso de medicamentos contínuos devem sempre consultar um médico antes de adotar qualquer hábito nesse sentido, para que o consumo não cause qualquer problema.

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