Continua após publicidade

Cápsulas de bronzeamento são seguras? Como funcionam?

As pílulas autobronzeadoras andam fazendo sucesso no TikTok - mas não dispensam o uso de protetor solar

Por Giovana Santos
7 nov 2024, 16h00
mulher ingerindo um comprimido
Já ouviu falar sobre protetor solar em cápsula? | (jcomp/Freepik)
Continua após publicidade

Você já ouviu falar em pílulas que, quando ingeridas diariamente, ajudam a atingir aquele bronzeado que muitas pessoas almejam? Tratam-se das cápsulas de bronzeamento, um tipo de suplemento alimentar que tem dado o que falar no TikTok.

Geralmente, esse tipo de produto é rico em betacaroteno, nutriente que pigmenta o corpo e o rosto, e antioxidante, como o licopeno, a vitamina C e a E, que ajudam a diminuir o envelhecimento causado pelo sol. Mas será que ele é seguro?

Cápsulas de bronzeamento fazem mal à saúde? 

Como tudo na vida, exagerar na dose desse tipo de suplemento pode trazer alguns incômodos à saúde – é por isso que você não deve usá-lo sem antes consultar um médico, viu? O primeiro deles diz respeito ao risco de ficar com a pele laranja em vez de bronzeada, já que o caroteno, em excesso, pode trazer um tom amarelo-alaranjado para a cútis.

Além disso, diarreia, náuseas, dores de estômago, cólicas e interação com outros medicamentos (anticoagulantes) são possíveis consequências de tomar a pílula autobronzeadora sem o acompanhamento de um profissional.

Continua após a publicidade

Outra questão é com relação à proteção solar: as cápsulas não protegem contra os raios ultravioleta e, por isso, é um perigo dispensar o uso de filtros.

“O eritema, aquela vermelhidão que aparece com a exposição ao sol, é na verdade uma reação inflamatória: são microvazamentos de sangue na tentativa de minimizar os danos da queimadura. O betacaroteno deixa a pele com aspecto mais dourado e libera vitamina A, que apenas reduz a resposta do corpo à inflamação. Ou seja, o sinal de alerta é mascarado, mas os raios continuam agredindo e deixando o caminho aberto para o envelhecimento precoce e até para o câncer”, explica Emiro Khury, farmacêutico bioquímico.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.