Esfoliação facial: tudo o que você precisa saber para manter a pele saudável

Desde que feita de forma correta e sem exageros, essa etapa do skincare não traz danos à pele. Saiba mais!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 6 abr 2025, 09h11 - Publicado em 4 abr 2025, 16h00
esfoliação faz mal para pele
 (freepik/Freepik)
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Quando realizada corretamente e sem exageros, a esfoliação facial não faz mal para a pele. Na verdade, ela pode trazer uma série de benefícios, por exemplo, melhora da textura, eliminação de cravos, remoção de células mortas e controle da oleosidade.

“Ao remover as células mortas e as impurezas acumuladas na superfície cutânea, a esfoliação desobstrui os poros, facilitando a liberação natural do sebo e do suor. Isso impede a oclusão dos folículos pilosos, reduzindo o risco de inflamações e aparecimento de acne. Além disso, a esfoliação regular melhora a textura da pele, tornando-a mais uniforme e luminosa”, explica a Dra. Lilian Brasileiro, médica dermatologista.

Nesta matéria, esclarecemos dúvidas sobre os benefícios desse procedimento e os riscos associados à esfoliação facial excessiva. Confira a seguir:

Os benefícios e tipos de esfoliação facial

A esfoliação facial retira as células mortas, estimula a renovação e contribui para a desobstrução dos poros, tornando a pele mais macia, lisinha e viçosa.

Além disso, ela favorece uma melhor absorção de ativos presentes em séruns, hidratantes e outros cosméticos, potencializando seus efeitos.

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É importante destacar que existem três tipos de esfoliação facial, e a escolha entre eles deve ser realizada de acordo com as necessidades e as características de cada pele.

  • Esfoliação química: A esfoliação química promove a renovação cutânea por meio do uso de ácidos, que são aplicados topicamente e em concentrações adequadas para cada tipo de pele. “A pele, por si só, já faz essa “troca” naturalmente, mas a esfoliação química ajuda a acelerar esse processo, a partir do uso de substâncias que causam uma irritação proposital e controlada”, destaca o Dr. Thiago Guidi, dermatologista.
  • Esfoliação física: É aquela que é feita por meio de atritos mecânicos gerados, por exemplo, por produtos que contam com grânulos ou microesferas.
  • Esfoliação enzimática: Consiste no uso de enzimas que dissolvem as proteínas que mantêm as células mortas na pele. Não exige atrito e nem ácidos, por isso, costuma ser uma boa opção para peles sensíveis.

Os riscos de exagerar na esfoliação facial

Esfoliar demais o rosto pode piorar (em vez de melhorar) a saúde da pele. Os danos incluem irritação, descamações, vermelhidões, aumento da sensibilidade, aparecimento de cravos e espinhas, sensação de repuxamento e fragilidade cutânea.

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“Se esfoliarmos excessivamente a pele, iremos retirar a camada de gordura saudável (chamada de manto lipídico). Se a pele fica sem gordura, ela fica muito seca, com aspecto craquelado e, muitas vezes, apresenta coceira, vermelhidão e sensação de ardor. Por ficar mais fragilizada, a chance de infecções bacterianas, virais e fúngicas aumenta”, alerta a Dra. Cintia Guedes, dermatologista.

Para fazer a esfoliação física, são recomendadas as seguintes frequências:

  • Pele normal: Não apresenta sensibilidade e nem ressecamento ou oleosidade excessiva. Pode esfoliar 1 vez por semana.
  • Pele oleosa: Geralmente, é espessa e tolera bem a esfoliação, podendo se feita 1 a 2 vezes por semana.
  • Pele seca: Além de ressecada, pode ter mais sensibilidade. Nesses casos, a dica é fazer esfoliação de quinze em quinze dias. Caso a pele esteja lesionada, o procedimento não deve ser realizado até a completa regeneração da pele.
  • Pele acneica: É interessante esfoliar o rosto quinzenalmente. Mas, se houver acne ativa, a esfoliação é contraindicada.
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Por fim, vale lembrar que a orientação de um dermatologista é indispensável para montar um skincare eficaz e seguro para o seu caso em específico.

 

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