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5 hábitos que pioram a flacidez e o envelhecimento da pele

Médico destaca a importância de um estilo de vida saudável para a aparência e saúde da pele

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 28 mar 2023, 15h42 - Publicado em 28 mar 2023, 15h41

À medida que envelhecemos, a produção de colágeno e de elastina diminui, levando à perda da firmeza e da elasticidade da pele. Como resultado desse processo natural do corpo, surge a flacidez, que pode ocorrer em qualquer parte, mas é mais comum no pescoço, na face, nos braços, no abdômen e nas coxas.

Além do passar dos anos, existem outros fatores que contribuem para essa alteração estética, por exemplo, a exposição solar, o tabagismo, a alimentação desequilibrada, o consumo excessivo de açúcares e álcool, a perda de peso rápida e o sedentarismo.

Para retardar as marcas do envelhecimento, algumas medidas podem ser adotadas no dia a dia, segundo o Marcelo Kolling, cirurgião plástico, especialista em tecnologias aplicadas em contorno corporal e face, membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

“É importante se exercitar regularmente, manter uma alimentação saudável e usar o protetor solar“, recomenda o médico.

Procedimentos estéticos

Segundo o especialista, a tecnologia também é uma grande aliada para tratar a flacidez da pele, sendo que as técnicas mais utilizadas para essa finalidade são aquelas capazes de estimular a produção de colágeno, como a terapia de luz e o microagulhamento.

“O uso da radiofrequência através do Morpheus é um exemplo de tratamento minimamente invasivo que pode ajudar a melhorar a aparência da pele envelhecida e a lidar com diversas condições, como rugas finas, cicatrizes de acne, poros dilatados e manchas. Famosas como Virgínia Fonseca, Gkay e Kim Kardashian recentemente aderiram a esse procedimento”, detalha.

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Kolling cita os principais hábitos relacionados com a piora da flacidez e com o envelhecimento precoce da pele. Confira:

1

Exposição solar sem proteção

As temperaturas elevadas e a alta incidência de raios UV (ultravioleta) fazem parte de muitas regiões do Brasil, ainda mais de dezembro a março, período de verão. Sem a proteção adequada, a exposição prolongada ao sol coloca em risco a saúde da pele.

“As células da pele têm mecanismos de reparo de DNA, mas a exposição crônica ao sol pode sobrecarregá-los, tornando-as mais vulnerável aos danos”, explica o médico.

Segundo o Dr. Marcelo, os raios UV são capazes de danificar processos moleculares, aumentando a produção de enzimas que quebram as fibras de elastina e colágeno. Além disso, também podem prejudicar a produção de novas células e provocar danos ao DNA delas, contribuindo para o desenvolvimento do câncer de pele.

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“Os raios UV do sol têm diferentes comprimentos de onda. A radiação UVB (ultravioleta B) é responsável por causar queimaduras solares, por exemplo. Já a radiação UVA (ultravioleta A) está associada ao envelhecimento da pele“, diz.

Para prevenir os prejuízos provocados pela radiação solar, é essencial utilizar filtro solar, roupas de proteção e evitar a exposição durantes as horas mais quentes do dia (no Brasil, das 10h às 16h). Vale lembrar que o FPS do protetor solar deve ser de no mínimo 30 e que a reaplicação do produto é necessária a cada duas horas.

2

Consumo exagerado de açúcar

Uma série de condições de saúde tem ligação com o consumo excessivo de alimentos açucarados, por exemplo, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. Além de atrapalhar o bom funcionamento do organismo, o açúcar também pode ser responsável por causar problemas nas células e tecidos, levando ao envelhecimento celular.

“Portanto, é importante limitar a ingestão de açúcar para reduzir o risco de doenças crônicas relacionadas ao envelhecimento, assim como o efeito nocivo do mesmo na pele“, afirma o cirurgião plástico.

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3

Fumar

O tabagismo é um dos hábitos que mais impactam negativamente na saúde do corpo. Ele aumenta o estresse oxidativo, reduz a produção de colágeno e causa danos ao DNA.

“A fumaça do cigarro contém substâncias que podem danificar a elastina, influenciar o envelhecimento e reduzir o fluxo sanguíneo para a pele. E isso pode levar a uma aparência opaca e sem vida, bem como a rugas e flacidez”, diz o médico, que destaca a importância de parar de fumar para manter uma pele saudável e jovem.

4

Bebidas alcoólicas

Exagerar no consumo do álcool pode aumentar a liberação do cortisol (hormônio do estresse), gerando a desidratação da pele e a redução da produção de colágeno, tornando-a seca e flácida. Além disso, essa substância pode desempenhar um papel significativo para o surgimento de outros sinais de envelhecimento, como as rugas.

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“O álcool também pode afetar o sistema imunológico, o que pode levar a uma redução na capacidade
do corpo de combater os radicais livres e outros agentes estressores ambientais”, afirma o Dr. Marcelo.

 

5

Falta de sono adequado

Um sono de qualidade é fundamental para cuidar da saúde do organismo, afinal, é durante o período de descanso que o corpo produz hormônios importantes, fortalece o sistema imunológico e regula o metabolismo.

Dormir bem faz com que as células da pele consigam se regenerar adequadamente. “A falta de sono pode levar a uma aparência cansada e sem brilho, bem como a rugas e flacidez”, pontua o médico. Lembre-se: adultos devem ter uma noite de sono que dure cerca de 7 a 9 horas.

“Se você estiver preocupado com a sua aparência, consulte um profissional da saúde para obter mais informações e orientações específicas”, conclui o Dr. Marcelo Kolling.

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