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Como melhorar a flacidez após emagrecer?

Como exercícios físicos, tratamentos estéticos e até mesmo intervenções cirúrgicas podem ajudar a lidar com a flacidez

Por Amanda Ventorin
Atualizado em 17 dez 2021, 12h54 - Publicado em 17 dez 2021, 12h54
mulher com flacidez na barriga
 (Westend61/Getty Images)
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O processo de emagrecimento nem sempre é fácil. A reeducação alimentar, a construção do hábito de se exercitar, e claro, encontrar um equilíbrio para se viver pode ser desafiador. E além disso tudo, ao atingir o peso que se deseja, muitas pessoas precisão lidar com um novo desafio: a flacidez.

Comum, principalmente naqueles que perderam muito peso através de cirurgia, a flacidez tissular acontece pois aquela pele – que foi esticada conforme o aumento da gordura – não volta ao seu tamanho “original” conforme se elimina a gordura alojada no corpo. “Não acontece com todos. Quando mais jovem se pode emagrecer e não ficar flácido, mas com mais de 35 anos já existe uma diminuição de colágeno” explica Fernando Bianco, cirurgião plástico.

O colágeno, assim como a elastina, é responsável pela da pele. Nos casos em que a produção deles é baixo, a flacidez tissular não pode ser completamente evitada. “A melhor maneira de diminuir o erro da flacidez é emagrecendo devagar, fazendo exercícios físicos e se alimentando bem com uma ingestão rica de proteínas e suplementar com colágeno” compartilha o profissional.

Mas, se você já adquiriu as “peles soltas” existem diversas opções para melhorar o aspecto, desde exercícios, procedimentos estéticos até a eletroestimulação.

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TRATAMENTOS PARA A FLACIDEZ PÓS-EMAGRECIMENTO

Exercícios x Flacidez

Mulher treinando musculação com halteres na academia
(Bojan89/Thinkstock/Getty Images)

As áreas mais afetadas pela flacidez costumam ser o abdômen, costas, braços, glúteos e coxas. “É comum, em um processo de emagrecimento que homens e mulheres pensem apenas em exercícios cardiovasculares para aumentar o gasto calórico e assim emagrecerem de forma mais rápida. Mas o aumento da massa muscular promovido pela musculação é fator primordial para controlar e evitar a flacidez, pois auxilia na manutenção do peso ao longo prazo e favorece o aumento do metabolismo basal”, explica Matheus Vianna, personal trainer.

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Essa atividade física possui diversos benefícios para a saúde como um todo, incluindo a pele. “Ele irá atuar no aumento de rigidez muscular, mas, além isso, ele também irá contribuir para o aumento da liberação de hormônios que atuam diretamente na qualidade da pele, na melhora da oxigenação dos tecidos e aumento do fluxo sanguíneo. Ou seja, não apenas atuando na firmeza da pele, mas promovendo também um efeito antienvelhecimento”, diz Matheus.

Por isso, a musculação pode ser um forte aliado durante e depois do processo de emagrecimento. Ela é capaz de promover o efeito necessário para evitar a flacidez, já que cria e ajuda na manutenção da massa muscular. “Como já dito anteriormente, existem áreas do nosso corpo mais atingidas pela flacidez, um interessante caminho é começar pelos exercícios de força pelas áreas mais atingidas para que se torne uma prescrição de treinamento inteligente e direcionada para o que você precisa”, finaliza o profissional. 

Procedimentos estéticos x Flacidez

Tratamento contra celulite
(rusak/Thinkstock/Getty Images)

Dependendo do grau de flacidez, tratamentos estéticos podem apresentar ótimo resultado contra a flacidez e ser a melhor opção quando não se quer passar por um procedimento cirúrgico. “Graus leves a moderados podem ser tratados com procedimentos em consultório, como o ultrassom micro e macrofocado”, exemplifica a dermatologista Luiza ArcherAlém disso, existem os bioestimuladores (como Sculptra e Radiesse) e lasers, que são feitos em consultório. A intenção dos aparelhos é produzir colágeno.

Mas antes de se jogar nos tratamentos estéticos, é preciso chegar no peso ideal e estabilizá-lo, para então consultar um profissional, que irá avaliar o grau de flacidez e seu tratamento necessário. “Produtos tópicos, ou mesmo procedimentos em consultório, não costumam oferecer bons resultados se houver muita flacidez. É importante avaliar adequadamente para que o paciente invista no que realmente irá trazer bons resultados” aconselha Luiza.

Outro método citado por Fernando Bianco é o Renuvion, nova tecnologia americana que faz uma retração de pele para fazer uma produção interna de colágeno, retraindo a pele com o calor e estimula a projeção de colágeno com um jato de plasma melhor do que qualquer outro aparelho externo. “Ele pode ser, ou não, associado a lipoaspiração. Se o cliente tiver apenas a flacidez pode fazer a aplicação da tecnologia sem lipoaspirar nada. O Renuvion pode ser feito na maior parte do corpo: costas, culote, glúteo, abdome, interno de coxa, pescoço, ele trata quase todas as áreas de flacidez”.

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Cirurgia x Flacidez

boa beleza larissa serpa

Em alguns casos, a flacidez da pele é tão severa que, apesar da atividade física e tratamentos estéticos, a cirurgia se torna a opção mais viável para lidar com a mesma.

Luiza Coutinho, cirurgiã plástica, compartilha que a abdominoplastia é uma das opções de tratamento. “Ela é uma cirurgia que tem a capacidade de melhorar o contorno corporal de paciente, retirando o excesso de pele de abdome inferior e tratando a diástase de retos-abdominais, e com a possibilidade de se realizar lipoaspiração. É uma cirurgia com excelentes resultados, porém a paciente tem que estar de acordo com a cicatriz. Quanto mais grave a flacidez, maior a cicatriz” explica.

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A sua recuperação exige a internação de um dia após o procedimento e deve-se dormir com o tronco elevado e pernas dobradas à 45° por 15 dias, andar com o tronco levemente inclinado para frente pelo mesmo período, realizar a limpeza do curativo e cuidados com o dreno diariamente, que pode ser colocado para drenagem de líquidos e sangue. “A cinta abdominal é utilizada por 1 mês 24h por dia e no 2° mês por 12h ao dia. A paciente deve andar pela casa a cada 2 h e evitar o repouso absoluto. Uso de meias-elásticas é importante na prevenção de trombose venosa das pernas. Não realizar força com o abdome por 2 meses, incluindo pegar peso e atividades de academia”, conta Luiza, que também reforça a importância de se manter uma alimentação saudável, rica em vegetais e proteínas, além de aumentar a ingestão de líquidos. 

A cirurgia para outras partes do corpo segue os mesmos passos e indicações.

 

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