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Queimadura de sol: dermato indica 5 cuidados com a pele

Perdeu a noção da hora enquanto estava na praia ou na piscina e acabou com o corpo vermelho? Confira como cuidar da queimadura de sol e da descamação

Por Ana Paula Ferreira
10 jan 2024, 16h16

Comum entre muitas pessoas que acabam se descuidando na proteção da pele no verão, a queimadura de sol é caracterizada por uma inflamação que pode surgir como uma mancha avermelhada ou até mesmo com bolhas no local acometido.

De acordo com Maria Paula Del Nero, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, os sintomas são dor, queimação, ardência, pinicamento, mudança de textura da pele e, em casos piores, as próprias bolhas.

“O aparecimento delas está ligado à profundidade e à gravidade da queimadura”, afirma a profissional.

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Segundo ela, as queimaduras de sol são classificadas em três graus:

  1. Queimaduras de sol de primeiro grau: atingem a camada mais superficial da pele (a epiderme) e causam avermelhamento;
  2. Queimaduras de sol de segundo grau: atingem a epiderme e parte da derme mais profunda. É comum que a pessoa sinta dor, tenha inchaço e que forme quase bolha ou bolha superficial;
  3. Queimaduras de sol de terceiro grau: atingem a camada mais profunda da pele. Esse caso é o mais grave, com formação de bolhas, e exigem tratamento/cuidados médicos especiais.

Cuidados com queimaduras de sol de 1° e 2° grau

Abaixo, Maria Paula elenca o que fazer para cuidar da pele e amenizar os sintomas nos casos de queimadura de primeiro e segundo grau:

  • Lave a pele com água mais fresca;
  • Borrife água termal ou faça compressa com chá de camomila gelado;
  • Aplique cremes calmantes indicados por seu dermatologista: “Prefiro cremes que tirem o vermelhão e a ardência mas que não são corticoide.”
  • Aplique cremes cicatrizantes (também indicados por dermatologista) para evitar que se forme bolhas;
  • Use um filtro solar mais potente e lembre-se de reaplicar se for se expor novamente ao sol.

Comecei a descascar, e agora?

Por mais que seja tentador para muitas pessoas, a dermatologista indica não puxar a pele que começou a descascar. “A troca da superfície danificada por uma nova é mais sensível e deve ocorrer de forma natural para evitar marcas”, ela explica. “Esfolie a região levemente até duas vezes por semana e capriche na hidratação do corpo.”

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