Em relação ao CBD, os resultados podem ser promissores para atletas, uma vez que efeitos anti-inflamatórios, neuroprotetores e analgésicos foram observados em estudos pré-clínicos (principalmente em modelos animais).
No entanto, isso ainda não deve ser extrapolado para possíveis efeitos que beneficiem o atleta.
É importante reconhecer que a maioria dos efeitos terapêuticos propostos para o CBD na medicina esportiva, como melhora na qualidade do sono, ansiedade, efeito anti-inflamatório, vem dos resultados de estudos em modelos animais ou dos efeitos do CBD em doentes com patologias específicas como perturbações de ansiedade social, doença de Parkinson e Transtorno do Estresse Pós-Traumático, entre outras, com resultados que também continuam a ser controversos e conclusões onde se fala de má qualidade da evidência.
O efeito do CBD para a recuperação de tecidos musculoesqueléticos lesionados também foi proposto, mas, novamente, está em estudos realizados em modelos animais e no tecido celular. A pesquisa clínica ainda é necessária, com estudos controlados e bem desenhados, para confirmar esses achados sobre os efeitos do CBD em atletas.
Vale ressaltar que os estudos que incluíram o CBD para determinar seu efeito em atletas não utilizaram escalas de mensuração objetivas que mostrem o real impacto desse canabinoide nos sintomas aos quais é atribuída a melhora após sua administração, como melhora da insônia, por exemplo.
Dr. André Cavallini, médico otorrinolaringologista da Clínica Gravital. @clinicagravital
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