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Como identificar e tratar a escoliose em crianças e adolescentes?

Por Alexandre Fogaça Cristante
Atualizado em 21 out 2024, 22h28 - Publicado em 5 set 2022, 10h00
crianças em campo de futebol
 (Lukas/Pexels)
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É muito importante alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da escoliose e alertar sobre a prevenção e a evolução da doença. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2 e 4% da população mundial possui escoliose idiopática, causada por um desvio de coluna progressivo e sem causa aparente. Se considerarmos a população brasileira, são aproximadamente 6 milhões de pessoas, em especial, adolescentes do sexo feminino, o grupo etário com maior prevalência.

Existem vários tipos de escoliose: congênito, sindrômico, neuromuscular e idiopático. O tipo idiopático é o mais comum, entretanto, independentemente do tipo de escoliose, a descoberta precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso do tratamento conservador e evitar cirurgias complexas e caras. 

A evolução desta deformidade da coluna vertebral, pode causar dor, problemas respiratórios e até problemas  neurológicos.

De maneira geral, ao olhar a pessoa de frente, a coluna vertebral parece reta. 

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Então pais, parentes e professores ao observarem uma assimetria na altura dos ombros, ou na região da cintura da criança ou adolescente devem orientar que seja feita uma consulta com médico ortopedista para melhor avaliar a gravidade do problema.

O tratamento para a escoliose evoluiu muito ao longo das últimas décadas. Dependendo da gravidade da deformidade da coluna pode envolver procedimentos não cirúrgicos como o uso de coletes, exercícios específicos e chegar até a tratamentos mais invasivos como cirurgias. Quando diagnosticado em fase precoce, pode-se evitar cirurgia em até 70 porcento dos casos de escoliose idiopática.

Respondido por:

Dr. Alexandre Fogaça Cristante, ortopedista e cirurgião de coluna

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