
A sensação de fome após o treino está relacionada ao gasto energético durante a atividade. Exercícios intensos esgotam as reservas de glicogênio (forma de armazenamento da glicose no músculo e fígado) e aumentam a liberação de hormônios como a grelina, que estimula o apetite.
Além disso, o corpo precisa de nutrientes para reparar os tecidos musculares danificados, o que também contribui para a fome pós-treino. A intensidade, a duração do exercício e a qualidade da refeição prévia influenciam diretamente essa resposta.
O que pode comer no pós-treino?
No pós-treino, é interessante optar por alimentos que sejam ricos em proteínas de alto valor biológico e carboidratos, por exemplo:
- Shake de whey protein com banana
- Frango grelhado com arroz e legumes cozidos
- Omelete com batata doce
- Iogurte natural com frutas e mel
- Tapioca com ovo ou frango desfiado
Essas opções podem contribuir para a síntese de proteína muscular, para a reposição do glicogênio e para a recuperação física, especialmente quando consumidas até 1 hora após o treino.
O que não pode comer no pós-treino?
No pós-treino, é importante evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares simples, gorduras trans e aditivos químicos, como doces, refrigerantes, fast food, biscoitos recheados e salgadinhos.
Eles fornecem calorias vazias, não contribuem para a recuperação muscular e podem aumentar a inflamação no organismo. Além disso, refeições com excesso de gordura podem atrasar a absorção dos nutrientes essenciais nesse momento.
Ruth Egg, nutricionista especialista em esportes e comportamento alimentar. Instagram: @reggnutri
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