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O que significa memória imunológica?

Por Giovanna Sapienza
Atualizado em 21 out 2024, 22h27 - Publicado em 20 dez 2022, 10h15
Pessoa aplicando vacina
 (cottonbro/Pexels)
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O sistema imunológico é formado por diferentes células, tecidos, órgãos e moléculas que por meio de uma resposta coordenada reconhecem células e/ou substâncias estranhas no organismo e levam a destruição ou neutralização dos invasores.

Essa resposta é fundamental para garantir que o corpo desenvolva ou não uma doença ou mesmo a duração dela.

A capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra agentes invasores é chamada de imunidade. Esta pode ser classificada de duas formas: inata e adquirida.

A imunidade inata é a que o indivíduo possui desde o seu nascimento. Nela, temos barreiras naturais agindo, como pele e mucosas, pelos e também células de defesa que geram resposta inespecífica.

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A imunidade adquirida é mais especializada, e através do contato com o agente agressor, ocorre a fabricação de anticorpos específicos para este agente. Gerando uma resposta mais completa que se soma a resposta inata.

Durante essa ação, temos a formação de células de memória, que “guardam” a informação de como criar o anticorpo para determinado agente. Assim, quando formos expostos novamente à este agente, ativamos a células de memória gerando uma resposta do sistema imune ainda mais rápida e mais eficiente.

A memória imunológica é o que faz as vacinas serem eficazes! Nas vacinas, um organismo causador da doença (morto, atenuado ou mesmo partes desse agente) é colocado em uma pessoa, estimulando, desse modo, seu sistema imune a criar células de memória para este agente.

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Assim, quando a pessoa tiver um novo contato com esse mesmo agente, seu sistema imune responderá de forma rápida, evitando ou atenuando a infecção.

Respondido por:

Dra. Giovanna Sapienza, médica infectologista do Centro de Prevenção Meniá

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