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Quais os riscos do uso excessivo de colírios?

Por Dr. Tiago César Pereira Ferreira
16 jan 2024, 10h00

O uso indiscriminado de colírios pode ser prejudicial à saúde dos olhos. O uso indiscriminado de lágrimas artificiais e colírios pode levar a diversos problemas, da dependência a prejuízos sistêmicos.

Com o uso constante sem orientação médica, o olho pode se tornar dependente do produto para manter a lubrificação, o que pode levar a um ciclo vicioso de uso contínuo.

Algumas pessoas podem ser alérgicas aos componentes dos colírios e lágrimas artificiais, o que pode causar irritação, vermelhidão e coceira nos olhos, daí um dos motivos da importância da consulta com o oftalmologista para identificar qual produto é adequado para você e para seu caso. O uso excessivo de colírios pode aumentar também o risco de infecções oculares, como conjuntivite, blefarite e úlceras na córnea.

Além disso, devemos lembrar que os olhos são estruturas altamente vascularizadas, os colírios podem ser absorvidos pelo corpo e ter efeitos sistêmicos, como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca em caso de uso indiscriminado e inadequado.

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As lágrimas artificiais, ou colírios lubrificantes, são soluções líquidas estéreis utilizadas para aliviar os sintomas de olhos secos e irritados. Elas contêm ingredientes que imitam os componentes naturais da lágrima, como eletrólitos e proteínas, e podem ser usadas para lubrificar a superfície do olho e ajudar a manter a umidade.

Os colírios, por outro lado, são medicamentos líquidos usados para tratar uma variedade de condições oculares, como infecções, inflamações e glaucoma. Eles contêm ingredientes ativos que têm efeitos específicos no olho, como antibióticos, anti-histamínicos, esteroides ou agentes vasoconstritores.

Enquanto as lágrimas artificiais são usadas para aliviar os sintomas de olhos secos e irritados, os colírios são usados para tratar condições específicas do olho. As lágrimas artificiais são geralmente disponíveis sem receita médica, enquanto os colírios só podem ser prescritos por um profissional de saúde qualificado, no entanto, ressalto a importância de uma consulta individualizada com o médico oftalmologista caso tenha intenção de utilizar quaisquer um dos dois produtos.

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Respondido por:

Dr. Tiago César Pereira Ferreira, oftalmologista especializado em catarata, lentes de contato, ceratocone e cirurgia refrativa. Instagram: @tiagocesarpf

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