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Existem suplementos para o cérebro?

Por Patrícia França
10 jul 2022, 10h00

A vida moderna e o avanço tecnológico nos trouxe praticidade, conhecimento e conectividade ilimitada. Conseguimos estar em diferentes lugares e se comunicar em diferentes línguas em frações de segundos  e tudo isso somado a um estilo de vida acelerado e com uma alimentação rica em alimentos processados faz com que o nosso organismo não consiga absorver a quantidade ideal de nutrientes  importantes para a nosso organismo e obviamente o nosso cérebro também sofre as consequências pois é exigido de forma constante e intensa esgotando sua energia e as reservas nutricionais importantes para atender a demanda do cotidiano e as funções voluntárias e involuntárias do nosso corpo.

Cada vez mais buscamos recursos para aliviar os malefícios que a vida moderna nos impulsiona e por isso cuidar da mente tornou-se um ponto de atenção, e com a Covid 19 ficou ainda mais evidente que para uma boa performance cerebral precisamos, primordialmente, de energia e estar fisiologicamente equilibrado com bons nutrientes para garantir o seu melhor funcionamento e performance; por esse motivo que os suplementos conhecidos como nootrópicos (suplementos que potencializam a capacidade cognitiva) são importantes.

Vamos então entender como os suplementos podem ajudar nosso cérebro a trabalhar melhor, começamos com suplementos que melhoram o aporte energético como o Bio Arct®, uma biomassa marinha padronizada derivada de uma alga vermelha denominada “Chondrus crispus” constituída pelo dipeptídeo citrulil-arginina capaz de aumentar a produção energética e o metabolismo celular. Sua composição única possibilita a ativação da mitocôndria, nossa máquina de força, fornecendo micronutrientes e aumentando a produção de ATP, moeda energética das células, importante para o bom funcionamento cerebral.

Outro suplemento com atuação enérgica, a nível cerebral, é a coenzima Q10 que atua em sinergia ao Bio Arct® tanto no aumento de energia por produzir mais ATP quanto no aumento do número das mitocôndrias que irão realizar a atividade celular cerebral mais eficiente, respectivamente.

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Além das reservas energéticas, precisamos dos suplementos que trabalham na região do hipocampo, como por exemplo a vitamina D3, pois está associada à expressão de diferentes proteínas e células neuronais essenciais para o bom funcionamento cerebral e a qualidade da memória.

Não podemos esquecer também dos nossos neurotransmissores, mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram as comunicações celulares, são nossos biossinalizadores e precisam estar em níveis fisiológicos ideais para processarmos informações e realizar atividades cotidianas de forma plena. Para essa finalidade podemos utilizar o LIPO PS 20® ativo padronizado em fosfatidilcolina e fosfatidilserina, que irão atuar no processo de formação de novas memórias, concentração, aumento do metabolismo e funcionalidade cerebral.

Além dos energéticos e neurotransmissores precisamos oferecer suplementos que atuem nas membranas neuronais, formada por lipídeos e proteínas basicamente, e que irão orquestrar as melhores ações do nosso cérebro como percepções sensoriais, transmissão de comandos e informações. As vitaminas do complexo B são suplementos que atuam nas membranas neuronais, mas não conseguem sozinhas atender a maior necessidade dessa estrutura que também precisa de lipídeos e proteínas e, portanto, um suplemento que contemple esses constituintes torna-se de vital importância. Um exemplo é o IN.Cell®, ingrediente funcional, preparado a partir  da gema do ovo, rico em DHA (ácido docosahexaenoico) aminoácidos essenciais, lipídeos e ácidos graxos poli-insaturados (ômegas 3,6,7 e 9), em proporções adequadas para o consumo humano e que irá aumentar a resiliência dos neurônios e melhorar a capacidade cognitiva, além de contribuir para a integridade das membranas.

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Outros suplemento que também podem contribuir para o nosso cérebro pois atuam como cofatores para a função mitocondrial são o Magnésio, Carnitina, na forma de N-Acetil -l carnitina, ácido alfa lipóico e D-Ribose.

 

Respondido por:

PATRÍCIA FRANÇA: Farmacêutica e gerente científica da Biotec Dermocosméticos.

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