Mito ou verdade: exercício deixa a pele flácida?
Você ouviu por aí que correr, pular corda ou levantar peso “derrete” a pele? Será que isso é realmente verdade?

Você ouviu por aí que correr, pular corda ou levantar peso “derrete” a pele? Respire fundo antes de aposentar seu tênis: na maior parte das situações, essa história é mito.
A ciência mostra que o movimento – especialmente quando aliado a bons hábitos – é amigo da firmeza cutânea. Vamos entender o porquê e, de quebra, descobrir o que realmente funciona para prevenir (e tratar) a flacidez.
O que acontece na pele quando você se mexe
Todo treino provoca pequenas “micro-mensagens” químicas que viajam do músculo para a pele. Entre elas está a IL-15, uma proteína que liga fibroblastos no modo turbo, aumentando a produção de colágeno.
Exercícios de força ainda “preenchem” braços, abdômen e glúteos com massa magra, sustentando o tecido por dentro.
E o cardio? Ele melhora o fluxo sanguíneo, levando mais nutrientes e oxigênio para a derme. Em outras palavras, movimentar o corpo não esgarça a pele—pelo contrário, estimula que ela se renove.
O único cenário em que a flacidez pode piorar é quando o emagrecimento acontece rápido demais. O corpo “esvazia” antes que a pele tenha tempo de se ajustar. Por isso, perder peso de forma gradual (até 0,5 kg por semana) é a pedida mais inteligente.
Cinco hábitos que blindam sua pele
- Musculação 2 a 4 vezes por semana – Agachamentos, remadas, supinos e pranchas reforçam a estrutura que apoia a pele.
- Cardio na medida certa – Pelo menos 150 min/semana em intensidade moderada ou 75 min/semana em ritmo intenso.
- Proteína na dieta + peptídeos de colágeno – Mire em 1,2–1,6 g/kg de peso/dia. Suplementos de colágeno (2,5–5 g) mostraram ganhos de elasticidade em até 12 semanas.
- Sono de beleza real – Menos de 6 h ativa o cortisol, inimigo direto dos fibroblastos. Busque 7–9 h.
- Filtro solar fiel – Treino ao ar livre? FPS 50+ resistente ao suor, reaplicado a cada 2 h. Radiação UV quebra colágeno mais rápido que qualquer burpee.
Quando vale investir em tecnologia (sempre com um dermatologista!)
- Profhilo®️
Um “híbrido” de ácidos hialurônicos que hidrata profundamente e reorganiza colágeno; ideal para flacidez leve a moderada em rosto e pescoço. Normalmente duas sessões com intervalo de um mês.
- Ultrassom microfocado (HIFU)
Focaliza energia nas camadas profundas, criando pontos de calor que encolhem e firmam o tecido. Geralmente uma sessão por ano.-
- Radiofrequência monopolar
Aquece a pele a 40–45 °C de forma uniforme, estimulando novas fibras de colágeno e contraindo as que já existem; indicada para face, abdômen, braços e coxas.
- Bioestimuladores injetáveis (por exemplo, Sculptra®️, Elleva®️, Diamond®️ e Radiesse®️)
Microesferas que provocam uma inflamação controlada e fazem o corpo produzir até 30 % mais colágeno em três meses.
Esses procedimentos são seguros e eficazes, mas exigem avaliação individualizada e execução por médico dermatologista. Só o médico que estuda a pele ajusta dose, intervalo e combinações.
E se a flacidez já chegou?
Não há motivo para pânico. Combine dois ou três recursos: Profhilo®️ para hidratar e dar densidade, HIFU para efeito lifting e musculação para preencher volume perdido. Entenda que colágeno leva tempo para reorganizar – espere ao menos três meses antes de avaliar o resultado no espelho.
Para levar pra casa:
Movimentar o corpo não deixa a pele flácida – na verdade, é a primeira linha de defesa contra a perda de firmeza. O segredo está em somar exercício regular, dieta rica em proteína, sono de qualidade e fotoproteção.
Se precisar de um empurrão extra, tecnologias e bioestimuladores oferecem resultados consistentes, mas sempre guiados por um dermatologista. Assim, você garante saúde, beleza e performance em sinergia perfeita.
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