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Tudo sobre Mindfulness, por Luiza Bittencourt

Como o Mindful Eating te ajuda a não “comer suas emoções”

Por Luiza Bittencourt
Atualizado em 21 out 2024, 22h28 - Publicado em 11 jul 2024, 14h00
mindful eating emoções
Anda descontando as emoções na comida? (DC Studio/Freepik)
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Afinal, o que é Mindful Eating? É comer em câmera lenta? É comer em silêncio? Ou comer meditando? Tem que ser vegetariano? Nada disso.

Sempre AMEI comer. Então, quando vi que tinha essa abordagem da prática de Mindfulness, logo me interessei. Comia de forma impulsiva e emocional muitas vezes e me culpava por isso.

Também não tinha lá um bom relacionamento com o meu corpo, sempre buscando muitas cirurgias plásticas e sentindo fome com dietas malucas e super restritivas.

Depois acabava voltando para o mesmo peso e aí fazia tudo de novo.

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Acabei me formando pelo protocolo EAT FOR LIFE (MBES- Mindfulness Based Eating Solution) e me apaixonei ainda mais pelo tema e pela prática (porque é isso que traz os benefícios,né? Não tem milagre.). Traz a sabedoria das práticas de Mindfulness (nos orienta para um comportamento que demonstra maior respeito por nossos corpos nas nossas formas de comer, nos mover e viver.), traz os princípios da alimentação intuitiva (que nos guiam para uma consciência interna maior de como, quando e o que comer.) e lança luz sobre a forma desatenta como comemos (que leva ao aumento da ingestão de alimentos e isso não é bom para nós de várias formas).

Assim, vamos desenvolvendo um melhor relacionamento não só com a comida, mas com nosso corpo, nossos pensamentos e emoções. Sentimos benefícios em diversas áreas da nossa vida e não apenas na hora de comer.

Mindful Eating ou comer com atenção plena (ou comer consciente) traz a abordagem da não dieta e o fato de que não existe alimentos proibidos. Proibir e tirar alimentos de forma drástica só gera mais vontade. Aquela frase “tudo que é proibido é mais gostoso” se encaixa bem nessa situação. Quanto mais você se privar de algo, mais pensará naquilo e terá vontade de comer. Quando comer, comerá em excesso, porque não sabe quando terá oportunidade de novo. E aí vem a culpa, a frustração, etc…

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Para quem deseja se livrar de neuras com a comida, se livrar da balança (porque ela nos faz sofrer mais do que qualquer coisa), para quem quer comer e nutrir o corpo sem deixar de viver e de comer o que ama. É uma prática para quem quer aprender a não comer suas emoções o tempo todo e não encarar a comida como inimiga (ou ter aquela relação de amor e ódio).

Hoje em dia muito se fala sobre O QUE comemos, mas não muito sobre COMO comemos, o que o nosso corpo sinaliza. A forma como comemos influencia muito a nossa saúde física e mental. Então, trouxe aqui algumas dicas:

1

BÁSICO DO MINDFUL EATING (Para lembrar quando comer. Não estamos aqui querendo estabelecer regras, são apenas sugestões. Cloque na rotina da melhor forma que puder. Lembre-se: não estamos buscando perfeição, estamos buscando progresso. Se não conseguir ou não lembrar em uma refeição, tudo bem. Tem sempre a próxima, olha que boa notícia!)
Barriga (faça o check in da sua fome antes de começar a comer. De O a 10, com quanto de fome está agora?)
Avalie sua comida (olhe, sinta os aromas., perceba a textura…)
Sem pressa (muitas vezes comemos correndo pelo simples hábito de comer correndo. Tente desacelerar um pouco, ajude a sua digestão. Repouse os talheres entre as garfadas, isso ajuda bastante e é algo bem simples.)
Investigue sua fome e saciedade durante a refeição e ao final (lembra daquele check in do início? Faça de novo na metade do prato e ao final. Assim, você vai aprendendo a ouvir mais os sinais de saciedade do corpo)
Coma mastigando completamente (seu estômago não tem dentinhos! Mastigue completamente)
Observe/perceba o sabor da sua comida (porque comer deve ser prazeroso! Curta o momento)

2

E uma prática de Mindful Eating para o resto do dia: crie o hábito de agradecer o seu corpo. Ele faz tanto por você, ele trabalha 24h para que você possa fazer tudo o que deseja. Mesmo com dor, cansado e com diversas críticas que dirigimos a ele, ele continua ali dando o seu melhor. Agradeça em vez de criticar. Aprenda a apreciar mais o seu corpo. Não só pelo ornamental, mas também pelo instrumental. Ele é uma máquina mágica e incrível.

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