Sim, por mais estranho que soe, essa frase é um convite a habitarmos a própria vida com mais presença, verdade e gentileza. Porque, no fundo, a vida real, aquela feita do que acontece enquanto planejamos, tememos, desejamos e nos perdemos nas idealizações, é o que realmente importa.
Nós crescemos acreditando que podemos prever, calcular, controlar, antecipar. Que, se fizermos tudo “certo”, a vida responderá com exatamente aquilo que imaginamos na nossa cabeça.
E então, quando não acontece, nos frustramos. Sofremos. Nos sentimos incompetentes, frágeis, desorganizados. Mas não é porque erramos, mas porque a vida simplesmente acontece como precisa acontecer!
A verdade é que ninguém tem controle total sobre o que vai acontecer. E precisamos encontrar paz nisso.
As nossas idealizações são lindas, mas carregadas de absolutismos: o cenário perfeito, o tempo perfeito, as pessoas perfeitas, o humor perfeito, nós perfeitos. Só que a vida não acontece no imaginário… ela acontece no real.
E, por mais surpreendente que seja perceber isso, muitas vezes a nossa vida real é muito melhor do que um dia sonhamos! Justamente pois ela é viva, imperfeita, cheia de nuances, encontros inesperados, detalhes que nenhuma imaginação seria capaz de planejar.
Quando soltamos um pouco o que idealizamos, abrimos espaço para enxergar aquilo que já está aqui: relações que nos acolhem, pequenas alegrias que nos protegem, vitórias discretas que passam despercebidas, forças que só descobrimos vivendo, não sonhando.
Viver é melhor que sonhar porque a vida é a única coisa que existe de fato!
E, quando você a enxerga com carinho, percebe que há tantos momentos bons, tão seus, tão únicos, que nenhum cenário imaginado conseguiria substituir.
Para te ajudar aqui vão algumas dicas para apreciar a vida real e parar de olhar apenas para o que falta:
1. Pratique o “olhar de agora”.
Ao invés de se perguntar “por que não é como eu imaginei?”, tente se perguntar: “o que de belo existe aqui, exatamente assim?”. Muda tudo.
2. Reduza o ritmo das expectativas.
Antes de idealizar, respire. Pergunte-se: “isso é possível ou é uma fantasia que me faz sofrer?”. Acalma e traz clareza.
2. Celebre pequenas vitórias diariamente.
A vida real é feita de minúsculos acertos, reconhecê-los muda a sensação de fracasso constante.
3. Permita-se sentir frustrações sem torná-las o centro da vida.
Frustrar-se não é fracassar. É só fazer parte da experiência humana.
4. Esteja onde seus pés estão.
É quase um clichê, mas é profundamente real: presença cura expectativas irreais.
5. Lembre-se diariamente: o que existe é o agora.
E ele merece ser vivido com inteireza, não apenas tolerado enquanto você espera o futuro ideal.
Quando você se permite habitar essa realidade com carinho e consciência, consegue parar de olhar só para o que falta e descobre que sua vida é surpreendentemente bonita!
___________________________________________________________________
Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3
Acompanhe o nosso WhatsApp
Quer receber as últimas dicas e matérias incríveis de Boa Forma direto no seu celular? É só se inscrever aqui, no nosso canal no WhatsApp.
Exercícios que melhoram a mobilidade de quem trabalha sentado o dia inteiro
Exercícios fáceis da ioga para fazer todos os dias
O que é “insistência” no treino de musculação?
O que é o exercício ‘Dead bug’ e como executá-lo
Mindfulness e pensamentos negativos: como podemos despertar





