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Terapia e felicidade, com Priscila Conte Vieira

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A psicóloga Priscila Conte Vieira (CRP 08/30418), especialista em psicologia positiva, auxilia você a ter uma vida mais leve e mais feliz!

Como deixar de se importar?

Por Priscila Conte Vieira
19 jul 2025, 20h00
Como deixar de se importar
Como deixar de se importar? | (8photo/Freepik)
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Não se importar tanto é um desejo legítimo, especialmente quando a vida começa a pesar com expectativas externas, cobranças alheias e vínculos que antes faziam sentido, mas agora apenas machucam.

O problema é que deixar de se importar não acontece com um estalo. Não é simples. Especialmente quando se trata de pessoas próximas, queridas, que fizeram (ou ainda fazem) parte da sua história.

É por isso que aprender a se importar de um jeito diferente pode ser mais verdadeiro do que simplesmente tentar apagar o sentimento. Porque talvez você nunca pare de se importar.

Mas pode aprender a deixar de sofrer tanto, pode criar um distanciamento saudável e, acima de tudo, pode começar a se escolher com mais clareza.

Essa mudança começa com algo muito interno: a consciência de quem você é hoje. Não quem você foi, nem quem as pessoas esperam que você continue sendo, mas quem você realmente se tornou.

E isso pede um mergulho sincero nos seus próprios valores, nos seus limites, nas suas necessidades emocionais atuais.

Muitas vezes, o que dói não é o outro em si, mas o conflito entre quem você é agora e o papel que ainda esperam que você desempenhe.

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E é aí que mora a grande virada: quando você entende que não precisa mais se encaixar em versões antigas de si para continuar sendo amado, aceito ou respeitado.

A dor começa a diminuir quando você para de lutar para manter vínculos que só se sustentam na idealização do passado ou no que você gostaria que ainda existisse.

A realidade é mais clara: o que foi simbólico e especial continua tendo valor, mas isso não significa que precise seguir presente.

Você pode continuar amando e ainda assim entender que estar junto, do mesmo jeito, já não ressoa. Pode lembrar com carinho, mas saber que continuar igual seria se abandonar.

E aí surge o ponto mais difícil: como lidar com isso no dia a dia, especialmente quando essa pessoa está perto, convive, ou faz parte da sua rotina?

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Não tem resposta mágica, mas existem caminhos. Aqui vão algumas práticas para ir construindo esse distanciamento emocional com afeto, sem culpa, e sem precisar se tornar uma versão endurecida de si:

  • Respeite o que você sente, sem se deixar dominar por isso

Sentir não te impede de se proteger — só mostra que você é humano.

  • Reduza a frequência de contato, mesmo que discretamente

Pequenos afastamentos ajudam a recuperar o fôlego emocional.

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  • Pare de se explicar o tempo todo

Nem todo mundo vai entender suas escolhas, e tudo bem.

  • Evite buscar validação de quem não pode te oferecer isso

A carência de acolhimento só machuca mais quando vem de quem não enxerga você.

  • Esteja presente em outras relações mais nutritivas
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Direcionar energia para vínculos verdadeiros ajuda a soltar os que pesam.

  • Se afaste da ideia de que tudo precisa ser resolvido

Algumas relações não se curam — apenas se transformam com o tempo e a distância.

  • Crie um limite claro dentro de você, mesmo que não seja dito em voz alta

Saber até onde você vai é mais importante do que o outro saber.

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  • Aceite que ainda vai doer às vezes

Mas a dor não precisa guiar suas ações — ela pode apenas ser sentida e atravessada.

  • Todos os dias, escolha se aproximar de si

O autocuidado não está só nas pausas, mas em se lembrar do que faz sentido pra você agora.

Você não precisa endurecer para se proteger. Pode continuar sendo sensível, amoroso, cuidadoso — e ainda assim, se afastar emocionalmente do que não te serve mais.

O distanciamento não precisa ser desamor. Ele pode ser, inclusive, a forma mais profunda de respeito por tudo o que foi… e por tudo o que você está escolhendo ser daqui pra frente.

Então sim, talvez você nunca pare de se importar, mas pode, com o tempo, aprender a sofrer menos e, principalmente, a se escolher mais.

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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)

Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3

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