Algo que acomete a todos em algum momento da vida e que venho percebendo um aumento disso nessa fase “pós pandêmica” que estamos vivendo é a “crise de identidade”. Hoje quero te dar 3 passos para enfrentar essa redescoberta com mais leveza.

A nossa vida muda o tempo todo e nós também mudamos nossos gostos, objetivos e até desejos. Por isso é de se esperar que em certos momentos enfrentemos uma crise de identidade onde não saberemos mais quem somos e o que gostamos.

Eu mesma estou passando por isso atualmente, afinal, nos últimos 3 anos eu mudei completamente e o mundo também! Então 1o passo após perceber que você está se sentindo diferente: tenha uma perspectiva do que está acontecendo na sua vida! 

Por aqui nesses últimos 3 anos eu tive mudanças profissionais, virei dona de casa, comecei um relacionamento, noivei, morei junto com meu noivo, virei mãe de pet, passei por diversos perrengues de saúde de familiares, mudei meu ciclo de amizades e mais muitas outras coisas. Fora que passei os últimos anos mais reclusa em casa, fato esse que era impossível na vida que eu levava antigamente onde saia de casa cedo e voltava tarde da noite. 

Essa mudança drástica de vida, de contextos, de falta de socialização, de falta de viagens, de redescobertas profissionais me trouxe uma sensação de não saber mais o que de fato me gera prazer, o que gosto de fazer no tempo livre e quem sou eu depois disso tudo. Compreendo que junto dessas mudanças também vem o amadurecimento e refinamento de gostos que antes eu tinha e hoje não me vejo mais executando.

E aí vamos ao 2o passo: o que não mudou em mim e que realmente gosto de fazer. Algumas coisas são da nossa personalidade e permaneceremos assim. Eu sou curiosa e adoro ler e ter mais conhecimentos, também adoro conhecer novas pessoas e fazer passeios fora da rotina. Opa, encontrando os fatores constantes da sua vida você pode continuar dando mais valor ainda a eles e tentando implementar mais vezes no seu dia a dia.

3o passo: o que mudou em mim e realmente não me chama mais atenção. Acredito que fiquei mais medrosa pós pandemia e não tenho mais tanta vontade em me colocar em situações de tanto risco. Assim como percebi minha bateria emocional um pouco mais baixa e não me sinto mais tão bem em lugares completamente lotados. Não me interesso mais por conversas superficiais ou por amizades de fachada e prefiro passar mais tempo com as pessoas que me agregam e me valorizam.

Ok, saber disso traz leveza e uma aceitação melhor do que eu gosto agora! Então te convido a refletir sobre esses 3 passos e, caso você não saiba responder de imediato alguns deles, tente fazer algo que fazia antes e veja como você se sente! Quem sabe é do seu agrado ainda ou não faça mais sentido e está tudo bem!!

A resposta completa de quem sou eu pode nunca surgir, afinal sei que sou uma eterna aprendiz e estou sempre buscando aperfeiçoar e crescer, mas posso descobrir o que gosto de fazer e viver a minha nova versão com mais leveza e até mesmo com menos comparações a minha eu de antes, que já não habita mais em mim!

Vamos juntos mergulhar nesse autoconhecimento?

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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva e Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL, também criadora do Podcast Respira, não pira e professora do curso Reset Stress. 

Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @psi.priscilaconte Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3

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