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Terapia e felicidade, com Priscila Conte Vieira

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A psicóloga Priscila Conte Vieira (CRP 08/30418), especialista em psicologia positiva, auxilia você a ter uma vida mais leve e mais feliz!

Você tem medo de usar a inteligência artificial?

Por Priscila Conte Vieira
11 out 2025, 18h00
voce tem medo de usar inteligencia artificial
Você tem medo de usar a inteligência artificial? | (freepik/Freepik)
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Você tem medo de usar a inteligência artificial? Ou já está fazendo tudo através dela, sem nem perceber o quanto ela já se misturou à sua rotina?

Talvez o desafio não seja evitá-la, nem se entregar completamente a ela, mas encontrar o ponto de equilíbrio, onde a tecnologia soma, sem roubar o que é essencialmente humano em nós.

A IA veio para ficar. E é completamente fascinante perceber o quanto essa tecnologia evoluiu e como ela pode facilitar a vida, otimizar o tempo e abrir portas para novas possibilidades de criação, estudo e conexão.

Mas, junto dessa admiração, vem a necessidade de algo profundamente humano: consciência. Porque a IA não é boa ou má em si mesma, mas apenas uma ferramenta (bem poderosa).

E, portanto, o impacto que ela terá sobre nós depende da forma como a usamos, dos limites que escolhemos estabelecer e da clareza que temos sobre o que buscamos ao nos relacionar com ela.

Usá-la a nosso favor é reconhecer que ela pode ser uma aliada, e não uma substituta. Que pode nos ajudar a expandir a criatividade, sem roubar de nós o processo de pensar, sentir e refletir. Que pode nos inspirar, mas que não precisa decidir por nós.

Porque o maior risco não é ela “tomar o nosso lugar”, mas de nos afastarmos daquilo que nos torna únicos: o discernimento, o senso crítico, a sensibilidade, o afeto e a profundidade emocional que só um ser humano pode oferecer.

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A IA pode gerar uma resposta perfeita, mas não pode sentir empatia. Pode simular uma conversa, mas não sabe verdadeiramente o que é escutar.

Pode analisar dados, mas não entende o mistério de ser humano. E é por isso que precisamos aprender a conviver com ela, e não apenas a usá-la.

Porém, essa convivência exige autoconhecimento! Saber o quanto queremos depender da tecnologia, o quanto queremos delegar, e o quanto preferimos fazer com as próprias mãos, mesmo que leve mais tempo. Encontrar esse equilíbrio é um ato de cuidado consigo mesmo, uma forma de preservar a si mesmo no meio do digital.

Usar a inteligência artificial com sabedoria é uma escolha de presença. É estar consciente de que ela pode amplificar o que temos de melhor (se soubermos guiá-lá), ou pode nos afastar de nós mesmos, se a deixarmos guiar por completo.

Por isso, ao pensar sobre o espaço que a IA terá na sua vida, talvez o convite mais importante seja você : encontrar o ponto em que ela contribui, sem te dominar, em que ela expande, sem te esvaziar, em que ela te aproxima do que é essencial, em vez de te afastar.

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Aqui vão algumas dicas para uma relação saudável com a inteligência artificial:

1. Use com propósito.

Clareza de propósito evita o uso automático e inconsciente.

2. Não terceirize o pensar.

Use a IA para ampliar suas ideias, não para substituir sua reflexão. Faça seu cérebro pensar.

3. Cultive momentos offline.

O silêncio, o tédio e a pausa ainda são grandes fontes de criatividade. Dê-se o direito de desconectar para reconectar com você.

4. Alimente sua curiosidade humana.

Leia livros, observe pessoas, viva experiências reais. Quanto mais vivências você tiver, mais a tecnologia poderá te servir, e não o contrário.

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5. Mantenha o olhar crítico.

Nem tudo o que a IA gera é confiável ou coerente. Questione, revise, filtre. Essa é a parte que mantém você no controle.

6. Perceba seus sinais internos.

Se sentir ansiedade, dispersão ou vazio, é hora de desconectar. A tecnologia não deve ocupar o lugar do autocuidado.

Usar a inteligência artificial de forma consciente não é se afastar dela, mas decidir de que forma ela pode somar à sua vida.
É sobre presença, intenção e limites. É sobre usar a tecnologia como uma extensão da nossa humanidade e não como um substituto dela.

Porque o futuro pode ser tecnológico, mas o que faz sentido continua sendo profundamente humano.

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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)

Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3

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