Há momentos da vida em que sentimos tanto, que parece impossível encontrar o botão de “pausa” dentro da mente. E não tem problema algum em sentir, está tudo bem se emocionar, se entristecer, se abalar.
As emoções são parte de quem somos, elas nos mostram o que importa, nos ajudam a compreender nossos limites e a redirecionar nossos passos. Mas há uma linha muito tênue entre sentir e sofrer.
Muitas vezes, no desejo de validar uma emoção, podemos mergulhar fundo demais. E o que era um momento de escuta interna se torna uma série de pensamentos repetitivos e um gasto enorme de energia mental.
Onde ficamos presos em ciclos de dor, dificuldade de focar no que realmente importa e dificuldade de dar limites às nossas próprias histórias.
Mas é importante lembrar: sentir não é o mesmo que sofrer sem fim. Sentir é se permitir entender. Sofrer em excesso é se impedir de seguir!
Precisamos aprender a lidar com as emoções com a mesma sabedoria que lidamos com visitas: abrir a porta, convidar para entrar, ouvir com atenção, mas não deixar que fiquem morando conosco para sempre.
Podemos servir um café, conversar sobre o que está acontecendo, entender o que aquela emoção quer nos mostrar e depois, gentilmente, abrir a porta para que ela vá.
Dar limite ao sofrimento não é ser frio, insensível ou apático. É olhar para dentro e dizer: “eu te escuto, tristeza, mas você não vai decidir o rumo da minha vida”.
É reconhecer a dor, mas também escolher seguir caminhando. E o fim do sofrimento não significa ausência de emoção, mas presença de consciência.
Significa aprender a não se identificar completamente com o que se sente, e sim observar, acolher e transformar. Você pode abrir espaço para a emoção, mas também pode fechar a porta quando ela começa a bagunçar demais a casa. Afinal, é você que está no comando!
Aqui vão algumas dicas para te auxiliar a retomar o controle e não se deixar sofrer tanto:
1. Dê nome ao que sente
Quando você nomeia a emoção (“estou frustrado”, “estou triste”, “estou ansioso”), ela perde força. O que é nomeado deixa de dominar; passa a ser observado.
2. Converse com a emoção, não se torne ela
Imagine a emoção como um personagem (veja Divertidamente se ainda não o fez!). Pergunte: “O que você quer me mostrar?”. Escute a resposta e depois agradeça e se despeça. Isso ajuda a separar o sentir do sofrer.
3. Evite ruminar pensamentos
Quando perceber que está repetindo a mesma ideia dolorosa, mude o foco conscientemente: levante, respire, ouça uma música, veja o céu. Mudar o cenário muda o estado interno.
4. Procure apoio emocional
Falar com alguém de confiança, ou com um psicólogo, ajuda a organizar o caos interno. O olhar externo amplia as possibilidades e reduz o peso solitário da dor.
Dar limite ao sofrimento é, no fundo, um ato de esperança. É escolher não se aprisionar na dor, mas se permitir evoluir com ela. Porque as emoções não vêm para nos destruir, mas vêm para nos ensinar.
E é a nossa consciência que decide o quanto elas ficam, o quanto interferem, e o quanto aprendemos antes de deixá-las ir.
Então não se esqueça de abrir a porta do coração para a emoção entrar, oferecer um café, ouvir com atenção e depois deixá-la seguir o caminho.
Assim, você segue também!
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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3
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