Como saber se tenho lipedema ou celulite? Entenda as diferenças

Especialista revela cuidados importantes para lidar com essas duas condições. Confira!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 17h40 - Publicado em 5 mar 2024, 18h00
como saber se tenho lipedema ou celulite
Saiba quais as diferenças entre lipedema e celulite | (master1305/Freepik)
Continua após publicidade

Embora tanto o lipedema quanto a celulite deixem a pele com um aspecto irregular e com “buraquinhos”, é fundamental reconhecer que essas duas condições têm características e causas diferentes. A seguir, a Dra. Carol Mardegan, cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, explica mais sobre o assunto. Confira!

 

Como saber se tenho lipedema ou celulite?

O lipedema é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura inflamada nos membros inferiores e braços.

Por ser influenciado pelo estrogênio, um hormônio feminino, momentos específicos da vida da mulher, por exemplo, puberdade, gestação, uso de anticoncepcionais, tratamentos para engravidar e menopausa tendem a ser gatilhos para o problema.

Além da alteração na aparência da pele, deixando-a com um aspecto de “casca de laranja”, o lipedema também causa outros sintomas, como sensibilidade ao toque, manchas roxas, fadiga, inchaço, sensação de peso e dificuldade para emagrecer na região das pernas, necessitando de um tratamento médico especializado e, em alguns casos, até mesmo cirurgia.

Continua após a publicidade

Já a celulite, por outro lado, é uma condição na qual o acúmulo de gordura é difuso pelo corpo, não há dores ou sensibilidade ao toque e seu tratamento envolve, basicamente, questões estéticas.

Como lidar com essas condições?

“Para ambas as condições, a mudança no estilo de vida, perda de peso, prática de atividade física, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, se hidratar bem e ter uma dieta balanceada são medidas indispensáveis”, explica a Dra. Carol.

Especialmente para o lipedema, a médica destaca a importância de adotar uma alimentação anti-inflamatória, fazer drenagem linfática e avaliar, junto a um profissional de saúde, a necessidade de cirurgia.

Continua após a publicidade

“Vale lembrar que não se expor ao sol é ainda mais necessário caso o paciente esteja em tratamento”, finaliza ela.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.