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Cuidados essenciais para a reposição hormonal na saúde feminina

Equilíbrio hormonal pode ser retomado ainda na transição para a menopausa, afirma especialista

Por Maraísa Bueno
Atualizado em 3 nov 2025, 15h22 - Publicado em 2 nov 2025, 22h00
Cuidar do equilíbrio hormonal faz parte de um olhar integral sobre a saúde feminina..
Cuidar do equilíbrio hormonal faz parte de um olhar integral sobre a saúde feminina.. (freepik/Freepik)
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Calor excessivo, insônia, irritabilidade e queda de libido: sintomas que muitas mulheres enfrentam durante a transição para a menopausa e que podem sinalizar a necessidade de reavaliar o equilíbrio dos hormônios. Mas afinal, quando é a hora certa de fazer reposição hormonal?

Segundo a ginecologista e obstetra Dra. Camila Martin Massutani, a decisão de fazer reposição hormonal depende menos da idade e mais do momento biológico de cada mulher. “A terapia hormonal não deve ser encarada como algo automático após o fim dos ciclos menstruais. O ponto de partida é sempre uma escuta atenta, compreender o que a paciente sente e avaliar se os sintomas estão realmente comprometendo a qualidade de vida”, explica.

A médica destaca que o uso dos hormônios pode começar ainda no climatério, período em que os ciclos se tornam irregulares e o estrogênio passa a oscilar com maior intensidade. “Quando identificamos essa fase inicial, conseguimos não apenas aliviar os desconfortos, mas também proteger a saúde óssea, cardiovascular e cognitiva, desde que o acompanhamento seja individualizado e seguro”, acrescenta.

Antes de iniciar a terapia, é essencial uma avaliação detalhada do histórico familiar e pessoal, com atenção a fatores como risco de trombose, câncer de mama, doenças hepáticas e cardiovasculares. “Cada mulher tem um metabolismo e uma história diferentes. O que é benéfico para uma pode não ser adequado para outra”, reforça a ginecologista.

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Dra. Camila lembra ainda que a reposição sem orientação médica pode trazer riscos, mas, quando bem indicada, torna-se uma importante aliada para preservar a vitalidade, o sono, o desejo sexual e o equilíbrio emocional.

Mais do que uma conduta médica, o início da terapia hormonal deve ser uma decisão compartilhada. “É fundamental que a mulher compreenda os benefícios, os possíveis efeitos e as alternativas existentes. O diálogo franco e o acompanhamento constante garantem um tratamento seguro e eficaz”, afirma.

Para a especialista, cuidar do equilíbrio hormonal faz parte de um olhar integral sobre a saúde feminina, que também envolve alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e hábitos saudáveis. “A longevidade não precisa vir acompanhada de perda de qualidade de vida. Hoje temos conhecimento e recursos para atravessar essa fase com bem-estar e autoconfiança”, conclui. 

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