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A conexão entre exercício e libido: como manter o desejo em alta

Exercícios físicos também ajudam na lubrificação e excitação

Por Maraísa Bueno
Atualizado em 5 ago 2025, 10h11 - Publicado em 31 jul 2025, 10h00
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Atividades físicas ajudam no desejo sexual e aumentam a libido  (./Freepik)
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O Dia do Orgasmo é comemorado no dia 31 de julho e as atividades físicas possuem relação direta com o tema. 

Estudos publicados no The Journal Sexual Medicine mostram que mulheres que se exercitam até seis horas por semana têm melhor lubrificação e desejo sexual comparadas às sedentárias. Além disso, o fluxo sanguíneo na região do clitóris também aumenta com a prática, segundo os pesquisadores, elevando o nível de sensibilidade e satisfação.

“A regulação hormonal entra nessa equação: os exercícios influenciam os níveis de estrogênio e testosterona, essenciais para uma libido saudável. E tem mais, o movimento ajuda a reduzir o cortisol (o hormônio do estresse) e ativa as endorfinas, trazendo mais leveza e menos tensão, inclusive entre os lençóis”, explica a sexóloga e CEO da ItSophie, Chris Marcello.

A sexóloga também aponta que, no campo afetivo, o impacto também é perceptível. Quando uma pessoa adota um estilo de vida ativo, é comum que o parceiro ou parceira acompanhe. “Isso fortalece o vínculo, aumenta a motivação mútua e transforma a rotina a dois. Treinar juntos, por sinal, melhora a escuta, a confiança e a cumplicidade”.

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Libido agradece

Chris destaca que a prática de atividades físicas também ajudam na libido. “Praticar exercícios ajuda no tratamento da ansiedade e depressão, ambos ligados à queda da libido. Pesquisas da USP mostram que níveis moderados de atividade física atuam na prevenção de disfunções sexuais. A autoestima sobe e com ela, o brilho no olhar. Afinal, a atração começa na forma como nos sentimos com nós mesmos”. 

Queima de calorias

Sexo também pede preparo físico. Estudos mostram que a atividade sexual pode equivaler a subir dois ou três lances de escada. Ou seja, ter condicionamento faz diferença no desempenho e na resistência.

“Se cuidar do corpo é ato de amor-próprio, cuidar da saúde íntima é conexão profunda com quem você é e com quem você escolhe dividir a vida”, finaliza a profissional.

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