Dor de cabeça: entenda quando ela é preocupante

Você está sentindo dores de cabeça que atrapalham o seu dia a dia? Então, é hora de procurar um médico

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h40 - Publicado em 3 ago 2023, 16h34
Quando se preocupar com a dor de cabeça
 (nakaridore/Freepik)
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Segundo um estudo recente da OMS (Organização Mundial da Saúde), a dor de cabeça, que tem entre seus fatores desencadeantes o sono irregular, o estresse e a exposição a ruídos altos, é o problema de saúde mais comum em todo mundo. Apesar de, na maioria das vezes, não indicar a presença de alguma doença grave, o sintoma não deve ser ignorado.

“Normalmente, as dores de cabeça são benignas e desaparecem por sozinhas ou com medidas simples, como repouso e analgésicos, mas é sempre importante ficar atento, pois em alguns casos, uma dor de cabeça pode ser um sintoma de um problema que exige uma opinião médica”, alerta o Dr. Antônio Araújo, neurocirurgião da Clínica Araújo & Fazzito.

Mas como saber se o incômodo deixou de ser “comum” e se tornou algo preocupante? A seguir, o médico explica:

Intensidade

Uma das situações em que a dor de cabeça pode ser considerada um sinal de alerta é quando sua intensidade é muito forte ou vai piorando ao longo do dia. “As dores súbitas podem apontar hemorragias, meningite ou AVC. Além disso, podem ser ainda mais sérias se forem acompanhadas de outros sintomas”, destaca o Dr. Araújo.

Alteração na visão

A alteração na visão pode se manifestar junto com a dor de cabeça tanto em casos menos graves, como em quadros de fadiga ocular, quanto em casos mais graves, como doenças neurológicas ou oftalmológicas sérias.

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“Quando ela vem acompanhada de alteração na visão, é sempre recomendável procurar um médico, pois só um especialista poderá dar o diagnóstico correto”, diz ele.

Persistência

Qualquer alteração no nosso corpo que se torne persistente deve ser investigada e isso não é diferente em relação à dor de cabeça. Esse cuidado é extremamente importante não só pela possibilidade de tratar alguma condição séria, mas também porque o incômodo pode acabar atrapalhando as atividades diárias dos indivíduos afetados.

“Uma dor persistente ou que aparece com frequência pode indicar casos crônicos de enxaqueca e cefaleias, por exemplo. Com um tratamento adequado, essas pessoas podem viver com uma boa qualidade de vida”, afirma o neurologista.

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Dor alternada

Se a sua dor muda de local, intensidade, frequência ou qualquer outra característica, ela merece uma atenção especial, já que pode estar sendo provocada por causas subjacentes.

Piora com atividades físicas

A piora da dor de cabeça com a prática de atividades físicas, como musculação e corrida, caso se torne frequente, pode sugerir a presença de condições que vão além do aspecto neurológico. “Nesse caso, é necessário investigar problemas vasculares, por exemplo, entre outros”, conclui o Dr. Antônio.

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