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Quando parar o treino: especialista orienta como diferenciar dor muscular de lesão

Saber os sinais é essencial para evitar complicações e evitar pausa nas atividades físicas

Por Maraísa Bueno
Atualizado em 3 out 2025, 09h42 - Publicado em 1 out 2025, 22h00
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É importante saber a diferença de dor muscular e lesão para evitar riscos na prática de atividades físicas (./Freepik)
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É muito comum, ao iniciar uma nova atividade física, sentir um desconforto após o treino. Isso pode ser normal, por conta dessa “novidade” para o corpo, mas se persistir, é preciso entender e diferenciar até que ponto é uma dor muscular ou uma lesão. 

E entender se o que está sentindo é dor muscular tardia ou uma possível lesão é essencial para evitar complicações e garantir a continuidade segura da prática esportiva. Segundo o médico especialista no esporte, Dr. Abaeté Neto, compreender os sinais corporais é o primeiro passo para uma rotina de exercícios eficiente e segura.

“É normal sentir dor leve nos músculos de 24 a 72 horas após o treino, principalmente quando há aumento de carga ou mudança de estímulo. Conhecida como dor muscular tardia, ela é um indicativo de que o músculo está se adaptando e se fortalecendo”, explica o profissional. Ele reforça que essa sensação, apesar de desconfortável, costuma ser difusa, suportável e não impede a movimentação normal da musculatura

Por outro lado, dores agudas, localizadas, que surgem durante a atividade ou imediatamente após, podem indicar uma lesão. “Quando a dor é intensa, persistente, acompanhada de inchaço, hematoma ou limitação funcional, o ideal é interromper o treino imediatamente e procurar avaliação médica. Esses são sinais de alerta para distensões, rupturas ou inflamações mais sérias, como tendinites ou lesões ligamentares”, alerta o especialista.

Aquecimento e alongamento são essenciais: 

De acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de entidades como o Colégio Americano de Medicina Esportiva, o exercício físico deve ser praticado de forma progressiva, com respeito aos limites individuais e com atenção aos sinais do corpo. 

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Dr. Abaeté também destaca a importância do aquecimento adequado e do alongamento como medidas preventivas. “Treinar com consciência é mais eficiente do que ultrapassar os próprios limites de forma imprudente. Se houver dor anormal, pare. Ignorar o corpo pode transformar um pequeno problema em uma lesão grave que afasta o praticante por semanas ou até meses”, afirma.

Em caso de dúvida, a indicação é sempre procurar orientação profissional. O acompanhamento de um educador físico e, quando necessário, de um médico do esporte, é fundamental para garantir que os treinos sejam seguros e eficazes.

“Ouvir o corpo não é sinal de fraqueza, e sim de inteligência esportiva. A dor é um mecanismo de defesa e deve ser levada a sério quando foge do padrão esperado”, ressalta o profissional. O cuidado com a saúde deve estar sempre acima da performance. Treinar com segurança é o caminho para resultados duradouros e para uma vida ativa e saudável.

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