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“Modo monge”: o método de produtividade dos CEOs que viralizou no TikTok

O modo monge, ou "monk mode", exige distanciamento das pessoas e da tecnologia para completar objetivos ou metas de trabalho.

Por Marcela De Mingo
Atualizado em 21 out 2024, 16h46 - Publicado em 16 mar 2023, 08h00
modo monge monk mode
O modo monge busca o foto total para facilitar o cumprimento de metas e objetivos (RODNAE Productions / Pexels/Divulgação)
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As tendências do TikTok não param de surgir e a mais recente delas é, no mínimo, interessante. Chamada de “monk mode”, ou “modo monge”, em português, define um novo jeito de lidar com a produtividade, o dinheiro e até a carreira. Parece incrível? Então, continue lendo. 

Inspirada pelo estilo de vida dos monges, que costumam viver em isolamento por um período do seu treinamento, o objetivo do “monk mode” é justamente criar um momento de foco máximo para alcançar totalmente um objetivo ou meta. Mas, para isso, é preciso ser muito disciplinado: o método pede, inclusive, que as pessoas “cortem” relações com colegas de trabalho e aparelhos tecnológicos. 

Paula Allen, líder global e vice-presidente sênior de pesquisas e bem-estar total da TELUS Health, explica para a Glamour norte-americana: “O modo monge tem traços similares ao detox digital, em que as pessoas escolhem se desconectar, desacelerar, neutralizar sentimentos e lidar com o burnout”. 

De acordo com a especialista, o termo é bastante conhecido e popular entre os CEOs e empreendedores, mas essencialmente define a prática de trabalhar e focar em apenas uma tarefa e não se deixar levar por distrações, especialmente aquelas que encontramos nos nossos telefones

De forma prática, isso significa desligar todos os seus devices até você completar o seu objetivo. 

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O SEGREDO DE PRODUTIVIDADE DO TIKTOK

Apesar de ter viralizado apenas agora nas redes sociais, o “modo monge” é utilizado há anos pelos grandes líderes de empresas e empreendedores. E, apesar da ironia contida em pessoas promovendo o método com os seus celulares, os experts acreditam que essa tendência pode ser mais um sinal dos caminhos que as relações de trabalho estão traçando. 

Então, quais os benefícios de adotar o “monk mode”? 

  • Melhora a produtividade 
  • Melhora o desempenho 
  • Objetivos são alcançados mais rápido
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Vale notar que esse método pode ser adotado por qualquer pessoa em qualquer lugar, mas a ideia é fazê-lo no escritório, já que o dia a dia no trabalho pode gerar muitas distrações e atrasar processos. 

“Um conselho para as pessoas que estão querendo testar esse modo é começar com pequenos intervalos e construir, em seguida, horas ou até dias de modo monge, em alguns casos”, explica Paula. 

Essa metodologia também permite que os colaboradores de uma empresa implementem os seus próprios tipos de limites, de forma que eles alcancem os seus objetivos, quaisquer que sejam. 

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“Quando um colaborador alcança um objetivo, ele encontra um senso de satisfação e recompensa, tornando-o mais confiante e feliz no trabalho”, continua. 

O mais interessante é que o método parece, mesmo, ter público além do grande escalão das empresas, afinal, segundo a TELUS, 48% dos britânicos sentem que têm muita coisa para fazer em um dia de trabalho, e 43% se sentem mais sensíveis ao estresse em comparação ao período antes da pandemia. 

“O monk mode é uma forma de ajudar a combater esses desafios permitindo que os colaboradores priorizem o trabalho que eles querem completar, sem se sentirem sobrecarregados por distrações ou sentindo que têm trabalho demais com e-mails que não param de chegar e ligações de colegas”, continua. 

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Porém, como tudo na vida, é preciso moderação para praticar o método. Afinal, um ambiente de trabalho saudável conta com a colaboração e a comunicação aberta – e o modo monge promove o oposto. 

“Ao se isolar completamente, você pode se sentir solitário, entrar em um ciclo de trabalhar demais e se perder nos seus próprios sentimentos. Você pode perder comunicações importantes, apoio e interações com os outros – tudo isso é fundamental para um time funcional e para o bem-estar mental e emocional”, diz Paula. 

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