Preguiça no trabalho? Dicas para recuperar seu entusiasmo!

A preguiça é um sentimento ou quase uma indisposição bem comum em várias áreas da vida

Por Regina Restelli
Atualizado em 10 mar 2025, 08h56 - Publicado em 9 mar 2025, 18h00
preguiça pode ser sinal de depressão
A fadiga e o desânimo são alguns dos sintomas mais comuns da depressão | (wayhomestudio/Freepik)
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Na maior parte das vezes, a preguiça no trabalho vem motivada por falta de entusiasmo, ou até da paralisação gerada por questões emocionais mal resolvidas.

O fato é que devemos olhar para esta situação com coragem e cuidado, pois, aos poucos podemos nos tornar vítimas de nós mesmos.

Que preguiça no trabalho!

O sinal de alerta é quando acordamos pela manhã e o primeiro pensamento é um destes dois:

  • Ai, que preguiça, tenho que trabalhar!
  • Gostaria de nunca mais ter que trabalhar!
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Você tem pensado algo parecido com estas frases? Eu confesso que, às vezes, penso, sim, e não quero acordar ou sair da cama.

Além de atender, ministrar palestras e escrever, existem coisas na minha profissão que são burocráticas e me dão muita preguiça. Mas reconheço que começar o dia assim é uma grande cilada, pois nos conduz com frequência a um dia bem mais ou menos.

Materializamos nossos pensamentos e, principalmente, nossos sentimentos com muita velocidade. Isso porque nossa predisposição determina a lente com que vamos olhar as situações que se apresentarão.

Assim, se esperamos uma chatice, é muito provável não sejamos surpreendidos com nada diferente disso.

 

Amar e respeitar a si

Nossa sociedade atual se acostumou a reclamar de tudo. Tudo dá preguiça! Provavelmente porque estamos cada vez mais distantes de nossas necessidades mais básicas:

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  • nos amar;
  • nos respeitar;
  • nos tratar bem;
  • termos tempo para sermos realmente felizes.

Afinal é o que queremos sempre! No entanto, agindo desta forma, nos tornamos quase dependentes desse vitimismo.

A falta de tempo (muitas vezes, por nossa responsabilidade mesmo) para fazermos atividades agradáveis gerou o hábito de uma insatisfação diária e generalizada.

E ai de você se realmente gostar de fazer o que está fazendo! Isso é quase inadmissível para a sociedade em que estamos vivendo.

Acordar cedo e animada(o) com o dia de trabalho que vem pela frente é algo raro entre nós. Parece ser “proibido” ter estes sentimentos em relação ao que fazemos.

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Veja bem, talvez você esteja realmente num lugar que não combina com você. Mas pode ser que a sua escolha no passado ainda seja a atividade que mais te realiza, e você se esqueceu disso.

Fomos engolidos pela “normose” de que não ter entusiasmo no trabalho é comum para todos. No entanto, o estranho deveria ser a pessoa que não tem prazer algum em atuar na área em que escolheu se formar e trabalhar todos os dias.

Você concorda? Pense nisso.

 

Só uma simples preguiça mesmo?

Agora quero falar um pouco sobre nosso emocional. Muitas vezes, de forma inconsciente, ele nos paralisa, não nos permitindo agir ou confundindo nossa mente disfarçado de preguiça.

Isso vale, principalmente, para aquela situação do trabalho em que você sabe o que deve ser feito, mas você não faz.

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Nestes casos, devemos ter muita atenção em nossa investigação pessoal, para podermos chegar no ponto que gerou o medo de ir em frente. Esse é um aspecto mais delicado da preguiça, que deve ser tratado com responsabilidade.

Por não darmos a atenção adequada e continuarmos tratando como uma simples preguiça, pode se tornar um distúrbio ainda maior, como a depressão ou o pânico.

Toda vez que nos observarmos reclamando ou com preguiça, vamos tentar focar no outro extremo, que é a gratidão de estar onde escolhemos estar neste momento.

Devemos encarar nossa preguiça. Se ela for a reprodução de um hábito do vitimismo, precisamos fazer um esforço para mudar as escolhas que dão vazão aos nossos talentos e remunerações.

Assim, as ramificações neurais vão se ajustando aos novos hábitos. Ter autorresponsabilidade sobre onde nos colocamos é muito importante para podermos mudar.

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Mude de hábito e cuide de si

Se não conseguir ter controle sobre a preguiça, aconselho um olhar mais cuidadoso com você. Para poder se libertar desta crença que gera um padrão de desconforto paralisante, procure um profissional que possa te auxiliar na organização destes aspectos.

Com a ajuda de alguém capacitado, pode ser mais fácil lidar com estas questões, que, às vezes, estão bem inconscientes.

Não ter vontade de fazer algumas coisas deve, ao menos, ser questionado. Isso faz com que coloquemos alguns valores em seus devidos lugares.

Talvez você descubra que é muito feliz com o que faz e, assim, poderá sair da cama pela manhã com entusiasmo e sem culpa por ser diferente da maioria. Isso é possível!

Por fim, lembre-se: ter uma preguicinha para ficar mais recolhido, quietinho em casa, às vezes, é bem saudável. Isso nos permite desacelerar o ritmo diário e silenciarmos um pouco nossa mente tagarela.

Estar conosco pode ser uma excelente companhia! O que não podemos é tornar a preguiça uma constante em nossa vida, que compromete nosso desempenho pessoal e profissional. Por isso, vá além da preguiça e supere-se!

Regina Restelli

Criadora da Terapia dos Chakras e uma das referências em Ho´oponopono no Brasil. Realiza atendimentos online no Personare. Está à frente da webserie Respira e integra o time de especialistas do Programa Medita e Vai.

sanatkumara.tera@gmail.com

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