Câncer de mama: como as redes sociais ajudam na recuperação das pacientes

Fazer um post no Facebook pode não ser a cura para a doença, mas utilizar as redes sociais para compartilhar suas experiências é uma atitude positiva. Foi o que revelou este novo estudo

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 21 out 2024, 19h23 - Publicado em 1 ago 2016, 14h47
Jacob Ammentorp Lund/ Thinkstock/ Getty Images
Jacob Ammentorp Lund/ Thinkstock/ Getty Images (/)
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Você pode até achar que gastar um tempinho com as redes sociais é bobagem, mas essa interação virtual é uma grande aliada no combate ao câncer de mama. Foi o que concluiu uma recente pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, que mediu os efeitos da comunicação online em pacientes com a doença. Os resultados mostraram que, para algumas mulheres, compartilhar experiências pode realmente fazer com que elas se sintam mais resolvidas sobre as suas decisões de tratamento e mais satisfeitas com as suas escolhas.

Das entrevistadas, 41% disseram que se comunicavam virtualmente, pelo menos algumas vezes por semana, incluindo mensagens de texto, e-mail, Facebook e Twitter. Em relação ao uso das redes, o índice foi mais frequente entre as voluntárias jovens e com um nível maior de instrução, do que entre as pacientes mais velhas.

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“O e-mail e as mensagens de texto foram utilizados, principalmente, para que as pessoas ficassem sabendo que elas tinham sido diagnosticadas”, contou Lauren P. Wallner, autora do estudo, em um comunicado à imprensa. “Elas tendem a buscar grupos de apoio e sites para interagir sobre as opções de tratamentos e as recomendações do médico. As mulheres também relataram o uso de todas essas ferramentas virtuais para lidar com as emoções negativas e o stress relacionado ao diagnóstico”.

As voluntárias que afirmaram se comunicar virtualmente dessa forma relataram sentir mais positividade sobre suas decisões de tratamento. Compartilhar os anseios literalmente fez com que elas se sentissem melhor. Contudo, a médica ressalta que eles ainda não sabem que tipo de informação elas estão encontrando online e muito menos a qualidade do material compartilhado. Esse fato ainda precisa ser entendido e analisado antes que os médicos comecem a prescrever contas no instagram como um remédio para a alma. 

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