Tire suas dúvidas sobre mamografia

A mamografia é essencial para prevenir o câncer de mama. Entenda como funciona o exame e cuide-se!

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 out 2024, 19h22 - Publicado em 4 fev 2014, 22h00
Rerpotagem: Thais Cavalheiro - Edição: MdeMulher
Rerpotagem: Thais Cavalheiro - Edição: MdeMulher (/)
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O exame também dá um flagra em cistos, nódulos e calcificações na mama
Foto: Dreamstime

A mamografia é considerada o melhor exame para rastrear o câncer de mama, a segunda causa de morte entre as brasileiras. E consegue detectar uma lesão tão pequena quanto uma ervilha. Como funciona? O mastologista Domingos Auricchio Petti, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, e o ginecologista Domingos Martelli Borges Filho, da Faculdade de Medicina de Santo Amaro, também em São Paulo, explicam para você.

O que é?

Trata-se de um exame feito com um aparelho de raio X chamado mamógrafo, que radiografa a mama para detectar o câncer no estágio inicial, quando as lesões ainda são milimétricas.

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Qual a diferença entre a mamografia tradicional e a digital?

Em termos de eficiência, tanto o método tradicional quanto a versão digital fornecem resultados satisfatórios. A principal diferença é que a técnica computadorizada permite manipular as
imagens para melhorar a visualização, além de dispensar a repetição do procedimento.

Além do câncer, a mamografia identifica outros problemas?

Sim, o exame também dá um flagra em cistos (alterações inofensivas do tecido mamário), nódulos (formações sólidas que costumam ser benignas) e calcificações (depósitos de cálcio que, em geral, não indicam perigo).

A partir de que idade o exame deve ser feito?

Para mulheres que não têm histórico de câncer de mama na família, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomenda fazer um exame anual a partir dos 40 anos. Mas se sua mãe ou irmã
tiveram a doença, a mamografia é indicada dez anos antes da data em que as familiares foram diagnosticadas com o mal, não importando a sua idade.

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Ouvi dizer que o exame dói muito. É verdade?

O grau de desconforto depende da sensibilidade de cada mulher. A mama, uma de cada vez, é colocada sobre uma espécie de bandeja e é comprimida, o que deixa o exame mais dolorido para as mulheres com pouco peito. Uma dica: evite fazer o exame no período pré-menstrual, quando as mamas estão mais sensíveis.

A prótese de silicone dificulta o procedimento?

Se ela estiver atrás do músculo peitoral, a interferência é mínima. Mas, caso tenha sido colocada na frente dele, pode, sim, encobrir alguma lesão. Então, o profissional usa uma técnica
conhecida como Manobra de Eklund. Com as mãos, ele empurra o silicone para trás do tecido mamário e puxa a mama para a frente. Isso melhora o campo visual no raio X. Se o médico achar necessário, pode pedir pedir a ultrassonografia ou a ressonância magnética para complementar a pesquisa.

Existe algum exame que substitui a mamografia em mulheres mais jovens?

A ultrassonografia é o exame recomendado para mulheres jovens, com menos de 40 anos, que costumam ter as mamas muito densas (com mais gordura e glândulas), o que dificulta a
visualização de lesões não palpáveis. Para elas, a mamografia só será prescrita caso o médico ache importante.

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