7 sinais que seu corpo mostra quando acumula tensões
Às vezes, algo simples pode ser um sinal para respirar

As responsabilidades na rotina são inúmeras: contas para pagar, pegar os filhos na escola, cuidar da casa. E, muitas vezes, algo é esquecido nessa correria: olhar e cuidar de si, priorizando o bem-estar. Com isso, o estresse e a tensão só aumentam e é preciso ter atenção a alguns sinais que o corpo dá quando chega nesse limite.
Uma revisão com mais de 300 mil entrevistas em 131 países mostra que 35,1% dos entrevistados (dentro disso 36,1% mulheres e 33,6% homens) relataram maior incidência de estresse, relacionando suas preocupações a instabilidade, problemas de saúde e insegurança alimentar.
Por isso, é preciso ter atenção ao corpo nesses momentos de tensão. A seguir, veja 7 sinais de que seu corpo está no limite das tensões.
1Insônia: De acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS), cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com distúrbios do sono, incluindo a insônia – problema que pode prejudicar tanto a saúde física quanto mental das pessoas. Esse número, de acordo com a entidade, representa aproximadamente 46% da população. A falta de dormir afeta o humor e traz dificuldades para concentração e memória.
2A pele fala: a pele é o órgão que mais reflete quando se está sob um nível alto de tensão. Ressecamento, descamação e vermelhidão são alguns dos sintomas. Um estudo divulgado pela Universidade de Berlin, na Alemanha, revelou que o excesso de cortisol associado a momentos de estresse agrava problemas cutâneos, pois as glândulas sebáceas são estimuladas nos picos de estresse.
3Queda de Cabelo: o estresse ativa hormônios que atrasam a regeneração capilar. Revisões clínicas e revistas especializadas destacam que o ciclo capilar é alterado pela elevação de cortisol. E isso também foi mostrado em uma pesquisa na Arábia Saudita, com mais de mil pessoas: 71% relataram queda de cabelo e dentro disso, 76% mostraram picos de estresse em suas rotinas.
Gastrite: um estudo divulgado pela revista científica FT aponta que o eixo cérebro-intestino é extremamente afetado pelo estresse, o que reduz o fluxo sanguíneo local, aumentando a acidez gástrica, o que contribui para lesões gástricas e inflamação do estômago.
5Dores pelo corpo: a dor lombar, por exemplo, pode estar relacionada a tensões. Isso quem mostra é o estudo do Centro de Pesquisa da Instituição Universitária de Montreal, no Canadá. Pacientes que estavam com dores na lombar, mostraram ter altos níveis de cortisol, que aumenta a percepção da dor.
Alteração de apetite: um estudo revelou que mulheres na pré-menopausa consumiam mais calorias – em sua maioria doces – em comparação aos grupos de controle. Outros estudos também relatam que o estresse agudo pode diminuir o apetite, enquanto que o crônico possui efeito contrário, principalmente em pessoas com alta reação ao cortisol.
7Imunidade baixa: uma meta-análise, com mais de 300 artigos, publicada em 2024, concluiu que o estresse traz maior probabilidade a infecções, inflamações e piora de condições, como câncer, por exemplo.
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