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Terçol: o que é, causas, sintomas e tratamento

Médicos afirmam que o terçol não pode ser passado de uma pessoa para outra por meio do contato direto. Saiba mais!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 2 jul 2024, 21h47 - Publicado em 12 mar 2024, 18h30

Ao redor dos nossos olhos, existem glândulas responsáveis pela produção da parte “gordurosa” da lágrima que ajuda a prevenir o ressecamento e a manter a visão saudável. “Quando há algum desequilíbrio local, queda de imunidade, alterações como maquiagens, alergias, contaminações com as próprias mãos, por exemplo, essas glândulas podem inflamar e infeccionar, ocasionando o terçol“, explica o Dr. Tiago César Pereira Ferreira, oftalmologista especialista em cirurgia refrativa, catarata, lentes de contato e ceratocone.

Segundo a Dra. Gabriela Höehr, oftalmopediatra, o terçol pode ocorrer em todas as idades, apesar de ser mais comum em crianças. Saiba mais a seguir!

O que causa terçol?

Conforme dito pelo Dr. Tiago em entrevista à Boa Forma, o terçol, conhecido popularmente como bonitinho ou viuvinha, é causado por algum desequilíbrio que favorece inflamações e infecções por bactérias na região, por exemplo, quedas imunológicas, uso inadequado de maquiagens, contaminação e alergias.

“Muitas vezes, quando coçamos o olho, acabamos levando bactérias, ácaros e alergênicos para a borda dos cílios, o que pode acabar provocando uma inflamação nas glândulas ali presentes. Essas glândulas podem ficar obstruídas e, como consequência, vai acumulando a gordura delas, gerando inflamação e essa bolinha do terçol“, fala a Dra. Gabriela.

Sintomas do terçol

Entre os principais sintomas do terçol estão:

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  • Região palpebral avermelhada;
  • Inchaço;
  • Dor na região;
  • Surgimento de um caroço na pálpebra;
  • Sensibilidade à luz;
  • Aumento da temperatura no local;
  • Lacrimejamento dos olhos;
  • Coceira.

Terçol é contagioso?

O terçol não se transmite de uma pessoa para outra. Muitas vezes, ele envolve uma questão da autoinfecção. Então, a pessoa tem uma coceira ocular, tem alguma irritação, leva as mãos contaminadas ao olho com frequência e, dessa maneira, acaba se contaminando”, garante o oftalmologista.

Como prevenir?

Para prevenir o terçol, os especialistas recomendam sempre manter uma boa higiene das mãos, das pálpebras e dos cílios, nunca dormir de maquiagem, evitar coçar os olhos e cuidar bem da imunidade.

“Além disso, é fundamental realizar a consulta oftalmológica de rotina, porque existem vários aspectos que podem favorecer o terçol de repetição, como as alergias, que são quadros muito comuns”, alerta a médica.

Como tratar o terçol?

Geralmente, o tratamento do terçol envolve a limpeza correta da região afetada e compressas mornas. Dependendo do caso, especialmente quando não há uma melhora, um médico também pode receitar o uso de pomadas antibióticas e até mesmo de comprimidos orais.

“Eu gosto de que o paciente faça uma compressa com água morna, com muito cuidado, porque a pálpebra é um tecido muito sensível, então, se colocar algo muito quente, pode ocorrer uma queimadura“, orienta a Dra. Gabriela.

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“O calor vai ajudar na desobstrução, juntamente com a higienização do local. Para a limpeza, eu sugiro usar um shampoo neutro para lavar bem os cílios e a pálpebra”, acrescenta a oftalmopediatra.

 

 

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