Conheça os 7 tipos de aparelhos dentários

Fixo, transparente, móvel, extrabucal... Descubra a melhor alternativa para você

Por Larissa Serpa
Atualizado em 21 out 2024, 16h31 - Publicado em 8 nov 2021, 09h00
Nick Oz
O aparelho fixo tradicional é, talvez, o mais conhecido, mas não é o único  (Nick Oz/Pexels)
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Em meados do século XVIII, o médico francês Pierre Fauchard criou o primeiro aparelho ortodôntico da história. A invenção era feita de metal duro, com uma tira extensora que expandia a arcada dentária para acomodar todos os dentes.

Com o passar do tempo, os alinhadores se transformaram, dando origem a modelos mais modernos e personalizados.

No mercado, existem hoje diversos modelos, que variam entre tamanhos e cores diferentes, porém todos com a mesma função: corrigir ou prevenir disfunções na arcada dentária.

Segundo Edmilson Pelarigo, diretor clínico da OrthoDontic, maior rede de clínicas de ortodontia do Brasil, o que define o tipo de aparelho a ser adotado é o problema do paciente, assim como idade e custo apropriado para cada perfil.  

Conheça os seis tipos de aparelhos dentários mais utilizados. 

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1- Alinhadores transparentes

Eles são a sensação atual do mercado — você já deve ter se deparado com uma propaganda deles. Os aparelhos invisíveis se tornaram tendência entre os famosos e o ortodontista Djalma Faria explica que ele está cada vez mais em alta por conta de fatores estéticos, tempo de duração, praticidade com a higienização e por não ter necessidade de restrições alimentares.

Eles podem ser retirados para se alimentar e para higienização. Além disso, você consegue prever por computador a evolução dentária, semana a semana, determinando o tempo exato de tratamento.

2- Aparelho fixo tradicional  

Este é o tipo de aparelho mais conhecido e utilizado pelos pacientes. As bandas são fixadas nos molares por um cimento especial, e os tubos são soldados às bandas. Juntos, as bandas e tubos têm a função de sustentação dos fios e bráquetes para a movimentação dentária, garantindo movimentos precisos dos dentes e exigindo um cuidado maior na higienização para evitar o acúmulo de bactérias.

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O modelo exige manutenção periódica, pelo menos uma vez ao mês. 

3- Aparelho fixo estético  

É uma ótima opção para quem quer algo mais discreto. O modelo tem a mesma função e desempenho do aparelho fixo tradicional, mas não tem a aparência metálica devido aos bráquetes serem de cor próxima à dos dentes.

A única restrição para o uso é de que se evite o consumo de alimentos muito pigmentados, pois os pigmentos podem se depositar sobre os bráquetes e manchá-los.  

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4- Aparelho fixo auto ligado  

Tem a mesma função que o modelo tradicional e estético, mas os bráquetes são menores, com formas mais arredondadas e eliminam o uso das borrachinhas (ligaduras elásticas) ao redor dos bráquetes. Entre as vantagens, o paciente tem um tratamento mais rápido e sente menos desconforto, diminuindo os machucados nas bochechas e lábios. Também reduz o risco de cáries, gengivite e mau hálito. 

5- Aparelho móveis 

Os aparelhos móveis são muito eficazes para crianças, por elas ainda estarem em fase de crescimento. Por ser removível, o modelo pode ser encaixado e retirado dos dentes de acordo com a vontade do paciente. Portanto, para que o tratamento dê certo é necessário que ele colabore durante todo processo. O modelo também é indicado após a retirada do aparelho fixo, na fase de contenção, para evitar que os dentes entortem novamente.  

6- Aparelho extrabucal  

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Conhecido também como “freio de burro”, tem sua indicação para casos bem específicos. Para movimentar os dentes e ossos maxilares, o dentista irá direcioná-los na forma correta, indo das regiões cervicais (pescoço), occipital (região na altura das orelhas, altura média da face) ou parietal (alto da cabeça).

Assim como os outros aparelhos, o sucesso do tratamento depende muito da colaboração do paciente.  

7- Expansor palatino  

É utilizado para uma função muito específica: quando há a necessidade de aumentar a largura do palato (céu da boca) para corrigir a mordida dos dentes posteriores. Sua eficiência é maior em pacientes que ainda estão em fase de crescimento.

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Os adultos não responde bem a esse aparelho, tendo de recorrer à cirurgia ortognática, onde o alargamento do céu da boca é feito cirurgicamente.  

 

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