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Uso de celular pode causar câncer no cérebro? Médico esclarece

Você já ouviu falar que o celular pode provocar tumores cerebrais? Saiba se isso é mito ou verdade!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 17h42 - Publicado em 16 jan 2024, 15h45
celular pode causar câncer no cérebro
 (freepik/Freepik)
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Em 2018, cientistas dos Estados Unidos publicaram um artigo em que diziam ter evidências de que a radiação dos celulares poderia causar um tipo específico de câncer na cabeça, porém, as informações foram baseadas em testes feitos apenas em ratos.

“Os telefones celulares emitem radiação eletromagnética de radiofrequência (RF), que é uma forma de radiação não ionizante, ou seja, sua energia é insuficiente para ionizar átomos ou moléculas. Alguns estudos epidemiológicos sugeriram uma possível associação entre o uso de celulares por longos períodos e um risco ligeiramente aumentado de tumores cerebrais, porém, não há comprovação científica quanto a isso”, explica o Dr. Antônio Araújo, neurocirurgião da Clínica Araújo e Fazzito e do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês.

De acordo com o médico, todos os dispositivos utilizados atualmente emitem uma radiação por meio de radiofrequências do espectro eletromagnético, e os aparelhos ainda mais atuais emitem ondas mais fortes. “Mas, mesmo assim, são insuficientes para ocasionar qualquer tipo de alteração capaz de desenvolver câncer“, completa.

USAR CELULAR PODE CAUSAR CÂNCER?

Há quem acredite que sim, especialmente quando se trata de tumores cerebrais. “A radiação que os celulares emitem em forma de radiofrequência, ondas de rádio, e por conta do hardware geral desses dispositivos conseguem apenas penetrar em camadas superficiais da pele, não sendo capazes de atingir tecidos profundos. No entanto esta dúvida existe até mesmo entre alguns profissionais da área da saúde, mas até o momento não existe essa relação”, esclarece.

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O QUE PODE PROVOCAR TUMORES CEREBRAIS?

Uma variedade de fatores pode colaborar para o desenvolvimento de tumores cerebrais, entre eles, idade, histórico familiar, síndromes genéticas e exposição a determinadas substâncias químicas. Porém, nem sempre as causas exatas do problema são claras.

“Na maioria das vezes, a causa específica de um tumor cerebral individual pode não ser identificada. Muitos ocorrem sem uma causa aparente conhecida, mas fatores genéticos e ambientais podem interagir de maneiras complexas, contribuindo para o surgimento desses tumores“, conclui o neurocirurgião.

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