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5 erros que você está cometendo na cozinha e precisa parar já

Do tempo de troca da esponja ao armazenamento dos alimentos, descubra quais hábitos você deveria abandonar de vez

Por Caroline Randmer (colaboradora)
Atualizado em 17 fev 2020, 14h58 - Publicado em 28 nov 2017, 17h50

1. Deixar itens perecíveis em temperatura ambiente

Há recomendações claras sobre a forma correta de guardar alimentos na geladeira ou no freezer. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, por exemplo, congelados devem ser estocados a -12 °C; pescados, entre 2 a 3 °C; carnes, de 4 a 7 °C; e os demais perecíveis, entre 4 e 10 °C.

Também é importante garantir que nenhum ingrediente fresco permaneça em temperatura ambiente por mais de duas horas, já que esse é o tempo que bactérias perigosas levam para contaminar sua comida.

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E não pense que dá para notar esses micro-organismos apenas ao olhar para o que você está prestes a colocar no prato. Dependendo do tipo de bactéria, pode ser que não haja mudanças de cor, odor ou aparência. Então, na dúvida, coloque em um ambiente resfriado.

2. Esperar o alimento esfriar antes de colocá-lo na geladeira

A refrigeração dos pratos deve ser feita logo após a finalização do preparo. O segredo é utilizar recipientes de vidro, e não de plástico, pois alguns materiais liberam substâncias cancerígenas ao ser expostos ao calor. Outra dica é tampar o pote apenas quando a comida não estiver mais quente. “Isso evita o acúmulo de gotículas de água evaporada, que aumentam a umidade e favorecem a proliferação de bactérias”, explica Julianna Martins, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo. Depois de pronto, mantenha o alimento armazenado por no máximo três dias para evitar perda de nutrientes.

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3. Negligenciar a validade

Você é daquelas que acham que respeitar o prazo de validade dos alimentos é para os fracos? Deixa disso. Quando a data estipulada pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) expira não é possível garantir que os conservantes ainda estejam cumprindo seu papel de manter o produto em bom estado. “Alguns itens não demonstram sinais de contágio por micro-organismos e parecer estar próprios para o consumo”, alerta a Julianna.

4. Apostar na lei dos 5 segundos

Quem nunca derrubou no chão algo que ia comer, recolheu rapidinho e não pensou duas vezes antes de colocar na boca? “O tempo de contato do alimento com a bactéria realmente faz diferença para determinar a contaminação, mas como o chão é um local extremamente sujo, não dá para aplicar essa regra”, avalia a nutricionista.

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5. Usar a mesma esponja por semanas

Quanto mais tempo você levar para trocar a esponja, pior. É que esse utensílio favorece a proliferação de agentes maléficos por acumularem restos de alimentos e estarem sempre molhados. Então, evite transtorno – e as possíveis intoxicações – e troque-o a cada sete dias.

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