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Defesa pessoal: 4 movimentos básicos para detornar calorias

Parece não ter mais volta: a localizada perdeu mesmo espaço para o boxe e o muay thai nas academias de todo o país. O motivo? Em uma hora de luta, dá para queimar muitaaas calorias e ainda conquistar autoconfiança e controle emocional. Mesmo que você não tenha as habilidades da Mulher Gato, conheça quatro movimentos básicos de uma aula de defesa pessoal para detonar em qualquer tatame.

Por Monique Arruda (colaboradora)
Atualizado em 21 out 2024, 19h19 - Publicado em 8 out 2016, 15h17
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Não queremos incentivá-la a reagir a um folgado que não larga seu punho na balada (longe disso!). Só que aprender algumas técnicas de defesa pessoal pode fortalecer sua confiança e, ao mesmo tempo, seus músculos – leia-se: core, pernas e braços durinhos. “Em uma hora, você consegue gastar até mil calorias, graças aos exercícios de preparação física, como burpee e polichinelo, e aos golpes que são repetidos dezenas e dezenas de vezes”, garante Ian Behring, faixa preta de jiu-jítsu e instrutor de segurança privada, do Rio de Janeiro.

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Ufa! Cansou só de imaginar, né? Mas não para por aí. Na aula, você ainda desenvolve coordenação motora, agilidade e autocontrole – qualidades que podem ser aproveitadas em outras atividades, como durante uma corrida de trilha ou uma partida de voleibol. Já que é assim, chame uma amiga para o tatame e esteja preparada, porque os quimonos vão sair pingando. A seguir, o professor Ian simula como se livrar de situações extremas, mesmo para as garotas mais miudinhas. É treino power para corpo e mente!

ATAQUE DE PESCOÇO
a. Afaste os pés na largura dos ombros com os joelhos semiflexionados e encaixe o quadril para trás. b. Abaixe o tronco, aproximando o queixo do peito e passando a cabeça por baixo de um dos punhos do agressor. Em um movimento rápido, levante-se e, em seguida, afaste-se.

Defesa pessoal: 4 movimentos básicos para detornar calorias
Mariana Cagnin ()

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PUXÃO DE CABELO
a. Na mesma base da defesa anterior, segure os punhos do agressor, pressionando-os sobre sua cabeça, para que ele não consiga arrancar seus fios. b. Dê um passo para trás e gire o tronco a 180°, puxando o braço do agressor na altura do seu peitoral. c. Abaixe os braços, fazendo força com o cotovelo que está apoiado em cima do braço dele (a dor vai fazê-lo soltar o seu cabelo).

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Mariana Cagnin ()

AGARRÃO DE PUNHO
a. Posicione o punho de modo que a lateral dele (abaixo do dedão) fique onde o polegar e o indicador do agressor se encostam. b. De uma vez, erga a mão, trazendo-a em direção ao seu rosto e levando o seu cotovelo em direção ao antebraço do agressor. Em seguida, se afaste.

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AGARRÃO POR TRÁS
a. Flexione os cotovelos e segure os braços do agressor, como se estivesse carregando uma sacola próxima ao peito. b. Com os pés paralelos, abaixe o tronco a 90° com o solo. c. Projete seu quadril para um dos lados, distanciando-se do agressor. Abra os cotovelos para afastar as mãos dele e, depois, levante-se e dê um passo para trás olhando para o agressor.

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Mariana Cagnin ()

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DA AULA PARA A VIDA REAL
Para se sentir segura de verdade, é importante manter o autocontrole e saber o que está fazendo. “Na aula, você aprende a escapar de possíveis agressões sem ter que bater na outra pessoa. Já nas ruas, o diálogo sempre é a primeira opção”, alerta Ian. Mostrar que você não é um alvo passivo (vale se mover de um lado para o outro) ajuda a inibir o ataque. Ao conversar, mantenha a voz firme e deixe uma perna à frente da outra, com o core contraído. “Os braços devem estar estendidos à frente, com a palma das mãos voltada para a pessoa, o que impõe um limite de distância”, orienta Ian.

QUE FIQUE CLARO
A culpa da agressão nunca é da vítima (independentemente se ela está em uma rua escura ou em um megashow). De qualquer forma, vale prestar atenção em alguns detalhes para não ficar vulnerável. Saiba o que está acontecendo ao seu redor – nada de ficar distraída, digitando no celular. Em uma balada, por exemplo, reconheça as possíveis saídas de fuga e os locais onde estão os seguranças.

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