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Defesa pessoal: 4 movimentos básicos para detonar calorias

Parece não ter mais volta: a localizada perdeu mesmo espaço para o boxe e o muay thai nas academias de todo o país. O motivo? Em uma hora de luta, dá para queimar muitaaas calorias e ainda conquistar autoconfiança e controle emocional

Por Monique Arruda (colaboradora)
Atualizado em 26 abr 2024, 13h33 - Publicado em 8 out 2016, 07h14
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Não queremos incentivá-la a reagir a um folgado que não larga seu punho na balada (longe disso!). Só que aprender algumas técnicas de defesa pessoal pode fortalecer sua confiança e, ao mesmo tempo, seus músculos – leia-se: core, pernas e braços durinhos. “Em uma hora, você consegue gastar até mil calorias, graças aos exercícios de preparação física, como burpee e polichinelo, e aos golpes que são repetidos dezenas e dezenas de vezes”, garante Ian Behring, faixa preta de jiu-jítsu e instrutor de segurança privada, do Rio de Janeiro.

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Ufa! Cansou só de imaginar, né? Mas não para por aí. Na aula, você ainda desenvolve coordenação motora, agilidade e autocontrole – qualidades que podem ser aproveitadas em outras atividades, como durante uma corrida de trilha ou uma partida de voleibol. Já que é assim, chame uma amiga para o tatame e esteja preparada, porque os quimonos vão sair pingando. A seguir, o professor Ian simula como se livrar de situações extremas, mesmo para as garotas mais miudinhas. É treino power para corpo e mente!

ATAQUE DE PESCOÇO
a. Afaste os pés na largura dos ombros com os joelhos semiflexionados e encaixe o quadril para trás. b. Abaixe o tronco, aproximando o queixo do peito e passando a cabeça por baixo de um dos punhos do agressor. Em um movimento rápido, levante-se e, em seguida, afaste-se.

Defesa pessoal: 4 movimentos básicos para detonar calorias
Mariana Cagnin ()

PUXÃO DE CABELO
a. Na mesma base da defesa anterior, segure os punhos do agressor, pressionando-os sobre sua cabeça, para que ele não consiga arrancar seus fios. b. Dê um passo para trás e gire o tronco a 180°, puxando o braço do agressor na altura do seu peitoral. c. Abaixe os braços, fazendo força com o cotovelo que está apoiado em cima do braço dele (a dor vai fazê-lo soltar o seu cabelo).

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Mariana Cagnin ()

AGARRÃO DE PUNHO
a. Posicione o punho de modo que a lateral dele (abaixo do dedão) fique onde o polegar e o indicador do agressor se encostam. b. De uma vez, erga a mão, trazendo-a em direção ao seu rosto e levando o seu cotovelo em direção ao antebraço do agressor. Em seguida, se afaste.

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Mariana Cagnin ()

AGARRÃO POR TRÁS
a. Flexione os cotovelos e segure os braços do agressor, como se estivesse carregando uma sacola próxima ao peito. b. Com os pés paralelos, abaixe o tronco a 90° com o solo. c. Projete seu quadril para um dos lados, distanciando-se do agressor. Abra os cotovelos para afastar as mãos dele e, depois, levante-se e dê um passo para trás olhando para o agressor.

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Mariana Cagnin ()

 

DA AULA PARA A VIDA REAL
Para se sentir segura de verdade, é importante manter o autocontrole e saber o que está fazendo. “Na aula, você aprende a escapar de possíveis agressões sem ter que bater na outra pessoa. Já nas ruas, o diálogo sempre é a primeira opção”, alerta Ian. Mostrar que você não é um alvo passivo (vale se mover de um lado para o outro) ajuda a inibir o ataque. Ao conversar, mantenha a voz firme e deixe uma perna à frente da outra, com o core contraído. “Os braços devem estar estendidos à frente, com a palma das mãos voltada para a pessoa, o que impõe um limite de distância”, orienta Ian.

QUE FIQUE CLARO
A culpa da agressão nunca é da vítima (independentemente se ela está em uma rua escura ou em um megashow). De qualquer forma, vale prestar atenção em alguns detalhes para não ficar vulnerável. Saiba o que está acontecendo ao seu redor – nada de ficar distraída, digitando no celular. Em uma balada, por exemplo, reconheça as possíveis saídas de fuga e os locais onde estão os seguranças.

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