Exercício x genética: tem relação?
Ao fazer um tipo de exercício, você já falou "eu não nasci para isso"? Pode ser mesmo sua genética dando o recado
Estudos apontam que é possível saber, por meio de testes de laboratório, se você tem predisposição e habilidade para realizar certas atividades. “Se uma praticante de corrida, por exemplo, verificar que sua aptidão é favorável à força, não quer dizer que terá que parar de correr. Mas, com a orientação correta, poderá dar mais atenção a um treino personalizado de força, melhorando a performance e diminuindo o risco de lesões”, explica Tatiane Fujii, médica patologista do Centro de Genomas, em São Paulo.
Exames como o Genogym Master – feito com uma simples coleta de saliva – são capazes de analisar 11 variações de genes, distribuídos em dois perfis: de composição corporal, associado à alimentação, e de aptidão física, associado ao desempenho esportivo. “Vale dizer que o teste genético é preditivo, e não diagnóstico, ou seja, não deve ser encarado como uma sentença final”, alerta Tatiane.