Por que a ioga não deve ser a sua única forma de se exercitar
São inegáveis os benefícios dessa prática para garantir força, equilíbrio e até uns quilinhos a menos. Só que, de acordo com um novo estudo, ela não deveria contar como parte dos exercícios físicos de intensidade moderada que precisamos fazer diariamente
A recomendação de entidades como a American Heart Association (AHA) e a American College of Sports Medicine (ACSM) – duas das mais conceituadas do mundo – é que se pratique 30 minutos de atividade física em intensidade moderada na maioria dos dias da semana. E, de acordo com um estudo recente publicado por essas associações, a ioga não atende a essas exigências – principalmente a hatha ioga, um estilo mais leve da modalidade e que é bastante praticado mundo afora.
Entenda: os cientistas revisaram 17 estudos que avaliavam o gasto calórico da ioga e calculavam o MET (equivalente metabólico) dessa prática, que é a unidade de medida utilizada para definir a intensidade do exercício. Seguindo os critérios de ambas as associações americanas, os experts concluíram que a maior parte das posições de ioga têm uma intensidade leve, e não moderada, como pregam as orientações. Com isso, a atividade não promoveria, por exemplo, os mesmos benefícios cardíacos que atividades aeróbicas mais intensas.
Veja também: As celebridades que você (provavelmente) não sabia que fazem ioga
Mas fiquem calmas, meninas! Isso não significa que a sua adorada ioga é contraindicada. Pelo contrário: os próprios autores do artigo ressaltam que essa modalidade traz muitos benefícios para a saúde física e mental – como aumentar a força, o equilíbrio e a flexibilidade, acalmar a mente e reduzir o stress. E até quando o assunto é emagrecimento a ioga tem o seu lugar. Vários estudos e especialistas defendem (e comprovam!) que ela é uma ótima aliada para quem deseja eliminar uns quilinhos. Apenas fique de olho se essa atividade está sendo suficiente para atingir todos os seus objetivos – e garantir uma saúde em ordem.