Continua após publicidade

Efeito iô-iô causa mais perigo ao coração do que obesidade

Estudo descobre que o ciclo repetitivo de ganho e perda de peso aumenta o risco de morte por doenças do coração até de mulheres que estão dentro do peso

Por Redação Boa Forma
21 nov 2016, 17h02
defeito iô-iô aumenta risco de morte por doenças no coração
 (kroach/Thinkstock/Getty Images)
Continua após publicidade

As doenças do coração estão em primeiro lugar entre as causas de morte ao redor do mundo. E, de acordo com uma nova publicação da Associação Americana do Coração, a maneira como você segue (e fura!) a dieta aumenta seu risco de engrossar as estatísticas.

Pesquisas anteriores já haviam comprovado que a obesidade aumenta as chances de desenvolver problemas de coração. Mas o estudo liderado por Somwail Rasla, do Hospital Memorial de Rhode Island, nos Estados Unidos, mostrou outro dado preocupante: o hábito de fazer dietas – e passar por fases de perda e ganho de forma repetitiva, situação conhecida como efeito iô-iô – também aumentaria as chances de óbito causado por problemas cardiovasculares.

Leia mais: 7 táticas para emagrecer e nunca mais engordar

Dentre as mais de 158 mil mulheres em fase pós-menopausa que participaram do estudo, que durou 11 anos, a surpresa foi que as voluntárias que apresentavam peso normal no início da avaliação, mas que passaram por ciclos de perda e ganho de peso durante o processo, apresentaram 66% a mais de risco de morte devido à ataque cardíaco do que aquelas que mantiveram o ponteiro da balança num patamar estável (mesmo que apontando sobrepeso ou obesidade).

Continua após a publicidade

“O efeito iô-iô é uma preocupação de saúde global emergente associado à vontade de perda de peso, mas até hoje tínhamos resultados inconsistentes sobre os perigos para a saúde daquelas que seguem o comportamento de perda e ganho de peso constante”, afirma Rasla.

Para diminuir os fatores de risco de doenças do coração, siga as seguintes orientações: controlar a pressão arterial, manter o colesterol dentro dos níveis recomendados, reduzir o consumo de açúcar, fazer atividades físicas com regularidade, seguir uma dieta saudável, manter o peso dentro do normal e não fumar.

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.