Teste para detectar HIV passa a ser vendido em farmácia
O Action chegou às drogarias do Rio de Janeiro e, até o fim de julho, estará em todo o país
Começa a chegar às farmácias brasileiras o primeiro autoteste que identifica a presença do vírus HIV. Desde a última semana, drogarias do Rio de Janeiro passaram a vender o Action, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho de 2017. A partir da próxima semana, o medicamento estará em São Paulo e no Espírito Santo e, até o fim do ano, em todo o país.
O produto da empresa Orangelife Comércio e Indústria custa entre R$ 60 e R$ 70 e pode ser comprado sem receita médica. Ele funciona de maneira similar ao teste para medir o nível de glicose usado por diabéticos: após entrar em contato com algumas gotas de sangue, ele indica (por meio de linhas que se formam) se há ou não a presença do anticorpo do vírus HIV. O resultado aparece entre 15 e 20 minutos.
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A efetividade do resultado é de 99,99% e ele só consegue detectar a presença do anticorpo do vírus HIV no sangue após 30 dias da exposição. Na embalagem, vêm um sachê de álcool, dispositivo específico para furar o dedo e líquido reagente para dar o resultado.
É provável que o Ministério da Saúde não adquira o Action devido ao seu preço. “Sob o ponto de vista financeiro, ele está muito caro para adotarmos. Hoje, o Ministério da Saúde adquire o teste rápido por R$ 2. Nesse momento, achamos que o mais vantajoso é continuar comprando o teste rápido que já compramos e distribuímos”, disse a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, à Agência Brasil.
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