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Ocitocina: o “hormônio do amor” que pode precisar de suplementação

Entenda como funciona a ocitocina em nosso organismo e em que casos ela pode precisar ser suplementada

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 10 Maio 2024, 15h36 - Publicado em 9 Maio 2024, 20h00

Conhecida como “hormônio do amor”, a ocitocina é produzida no hipotálamo e liberado pela glândula pituitária, desempenhando um papel crucial na promoção de vínculos sociais, comportamentos empáticos e na regulação do estresse e ansiedade.

De acordo com a endocrinologista Lorena Lima Amato, ela age não somente como hormônio, mas também como um neurotransmissor, influenciando o cérebro e o sistema nervoso central.

Mas, afinal, como é que a ocitocina funciona em nosso organismo? A seguir, a profissional explica sua função em cada setor de nossas vidas.

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Funções e efeitos da ocitocina

Mãe e filho

A ocitocina é crucial para desenvolver e manter fortes laços emocionais, especialmente entre mães e filhos.

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Casais

Na relação sexual, a ocitocina é liberada tanto pelos homens quanto nas mulheres. Durante o orgasmo feminino, a ocitocina promove contrações uterinas. Nos homens, ocorre contrações dos ductos seminais e favorece a ejaculação. A ocitocina intensifica a ligação entre parceiros sexuais. e casais.

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Reduz a ansiedade e o estresse

Este hormônio tem um efeito calmante, reduzindo o estresse e aumentando a sensação de calma e segurança.

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Facilita a confiança e a generosidade

Estudos mostram que a ocitocina pode aumentar a confiança entre as pessoas e torná-las mais generosas e cooperativas.

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É preciso suplementar o “hormônio do amor”?

Apesar de ser produzido pelo próprio organismo, é necessário suplementar o “hormônio do amor”? De acordo com a endocrinologista, a ocitocina pode, sim, precisar ser suplementada em alguns casos, principalmente durante a fase de amamentação. Isso, contudo, deve ser feito diante prescrição médica e com indicações específicas para garantir sua eficácia e segurança.

“A ocitocina tem indicações precisas para uso clínico, especialmente relacionadas à maternidade, como indução do parto e apoio à lactação. Sua administração deve ser feita exclusivamente sob prescrição e supervisão médica, dada a necessidade de uso criterioso e controlado”, explica Lorena.

“É importante, porém, que a suplementação de ocitocina seja monitorada, pois, qualquer medicamento usado indiscriminadamente, pode levar a graves consequências”, conclui.

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