Aditivos ruins em alimentos considerados saudáveis: saiba quais são eles
Confira quais aditivos você deve evitar em sua alimentação e o motivo

Ler os rótulos dos produtos industrializados é uma ótima maneira de saber se o que você leva para cada é bom ou não para a saúde. No entanto, existem alguns aditivos ruins em alimentos considerados saudáveis que, por falta de informações, muitas pessoas acabam deixando passar batidos.
Barras de proteína, pães integrais, bebidas vegetais e iogurtes com redução de açúcar, por exemplo, são alguns itens que pedem um olhar mais atento ao rótulo, pois podem revelar uma longa lista de aditivos, ou seja, substâncias adicionadas para conservar, adoçar, colorir ou modificar a textura dos produtos.
É importante ressaltar que nem todos os aditivos são problemáticos. No entanto, alguns deles, mesmo autorizados por órgãos reguladores, têm sido associados a efeitos negativos à saúde em estudos recentes.
A seguir, listamos alguns dos aditivos mais comuns encontrados em produtos com apelo saudável e os riscos que eles oferecem, segundo estudos científicos.
Aditivos ruins em alimentos considerados saudáveis
Mesmo produtos com rótulo “natural”, “integral” ou “zero” podem esconder aditivos que, consumidos com frequência, trazem impactos negativos à saúde. A dica principal é: leia os rótulos, questione os ingredientes e, sempre que possível, prefira alimentos minimamente processados.
O consumo ocasional de alimentos com esses aditivos não é necessariamente perigoso, mas a exposição crônica — especialmente em dietas que dependem fortemente de industrializados “saudáveis” — merece atenção.
Dito isso, listamos os aditivos que você deve ficar de olho. Confira a seguir!
❋Adoçantes artificiais (como sucralose, aspartame e acessulfame-K)
Esses adoçantes são comuns em produtos “zero açúcar” ou “light”. Apesar de não conterem calorias, estudos mostram que podem alterar a microbiota intestinal, influenciar negativamente a sensibilidade à insulina e até aumentar o risco de ganho de peso a longo prazo.
Um estudo publicado na revista Cell mostrou que a sucralose e a sacarina modificam significativamente a microbiota intestinal, afetando o controle da glicose. Já uma revisão publicada na Canadian Medical Association Journal aponta a associação entre adoçantes artificiais e risco aumentado de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
❋Corantes artificiais (como amarelo tartrazina, vermelho 40, azul brilhante)
Mesmo presentes em alimentos “fit” ou “naturais” com sabor de frutas, esses corantes podem afetar o comportamento, especialmente em crianças, e gerar reações alérgicas em pessoas sensíveis. Um estudo clássico publicado na The Lancet relacionou o consumo de corantes artificiais ao aumento da hiperatividade em crianças. Além disso, a EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos) também avaliou riscos associados a alguns corantes, como o amarelo tartrazina (E102), e determinou limites máximos de ingestão diária.
Carragena (ou carragenina)
Um espessante natural derivado de algas, muito usado em leites vegetais, iogurtes e sobremesas “fit”. Apesar de parecer inofensivo, estudos sugerem que a carragena pode provocar inflamação intestinal e problemas digestivos. Exemplo disso é uma revisão de estudos publicada na Environmental Health Perspectives que destaca que a carragena pode induzir inflamações e ulcerar o trato gastrointestinal em modelos animais.
Goma xantana e goma guar
Utilizadas para dar textura e estabilidade em produtos como pães sem glúten, bebidas vegetais e molhos saudáveis. Embora sejam geralmente consideradas seguras, podem causar desconfortos gastrointestinais como gases, distensão e diarreia, especialmente em doses elevadas. Um estudo publicado no British Journal of Nutrition mostrou que a goma guar, em altas concentrações, pode provocar efeitos adversos no intestino.
❋Fosfatos adicionados
Usados em alimentos proteicos (como alguns shakes, produtos com whey protein, carnes processadas saudáveis) para melhorar a textura e conservar. O excesso de fosfato na dieta está associado a risco cardiovascular, especialmente em pessoas com função renal comprometida. Uma pesquisa publicada no Journal of the American Society of Nephrology revelou que altos níveis de fosfato estão ligados ao aumento da mortalidade cardiovascular.
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